USA, anos 60?

...Na 6ª feira à tarde arrumei a secretária, apanhei o metro e de seguida o Intercidades para Lisboa. Saí na minha paragem e fui a correr apanhar o autocarro para casa dos meus pais. Pedi ao condutor um bilhete para a última paragem da vila, mas aquele autocarro só ia até à estação principal. O motorista disse-me então que aquela era a última viagem do dia, a seguir ia arrumar o autocarro e podia deixar-me ao pé do meu bairro. Já o conheço desde os tempos de liceu e achei simpático. Reparei que disse a mesma coisa a mais duas ou três pessoas que já são caras conhecidas de, pelo menos, partilharmos autocarros há alguns anos. Até me lembro de ter pensado que se toda a gente fosse assim tão disponível, o mundo era de certeza um lugar melhor.
...Quando chegámos à estação principal, ele avisou toda a gente que queria prosseguir caminho para outras terras para mudar para o autocarro da frente. Fez-nos sinal que ficássemos, e dirigiu-se para os últimos assentos do autocarro.
...Começou a discutir com um rapaz que devia ter entre 25 a 30 anos, com boa aparência e até vestido de maneira algo formal. Disse-lhe que ali era a última paragem e que tinha que sair. O rapaz protestou, apontou para nós e disse que nós também não tínhamos saído e que ele queria ir até à última paragem da vila. O condutor disse-lhe que então tinha que ir tirar outro bilhete porque os bilhetes são mais caros para cada paragem adicional. E disse que se ele queria ir até à última paragem, tinha que pagar, como nós. Mas nós não tínhamos pago. Só que ninguém disse nada. O condutor ameaçou chamar a GNR.
...Uma pessoa de fora do autocarro ofereceu-se para dar boleia até casa ao rapaz, e este acabou por sair quando a conversa já estava num tom bastante azedo. O condutor pegou no autocarro e deixou-nos, aos três espectadores daquele imprevisto, na última paragem da vila, para a qual se tinha oferecido para nos levar sem cobrar bilhete, e foi estacionar o autocarro no parque de pesados ali perto.

Já me esquecia de um pormenor da história. O rapaz era negro. Nós, os outros, não.
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Arte vegetariana

Sem tintas plásticas, colas tóxicas, e completamente biodegradável:) Em Veggie-Art:

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Eco-people

...Os ECOCLUBES são organizações que existem em todo o mundo, compostas principalmente por jovens, e que se dedicam a projectos ambientais de preferência no âmbito da cidadania, dinamizando pessoas que apesar de não pertencerem aos EcoClubes, querem e podem fazer algo por um ambiente melhor (the more, the merrier!).
Em Portugal já existe uma boa dúzia deles, bem dinâmicos, e alguns foram criados com base nas escolas, mas isto não é necessário. Qualquer pessoa pode fundar um EcoClube e pôr a sua comunidade a mexer. Para isso tem o apoio da coordenação nacional de EcoClubes, que os ajuda a organizarem-se e a conseguir apoios.
Faz todo o sentido que sejam empresas locais a investir no melhoramento da qualidade de vida se querem que as pessoas (i.e. clientes) continuem nas comunidades onde nasceram em vez de se mudarem para os grandes centros urbanos.

Bem melhor do que ficar a ver os filmes da TVI ao Domingo à tarde......ler tudo>>

Domingo, no Pavilhão Atlântico

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Felipão, 'tamos com você


...Depois de um sérvio cretino atravessar meio campo em linha recta directinho à bancada portuguesa aos berros e a ameaçar comê-los vivos sem ser impedido por ninguém, Scolari é criticado por lhe ter dado uma estalada mais pequena do que os putos levam em Trás os Montes quando não páram quietos à mesa. Nem sei se lhe acertou. Ou se a intenção era mesmo dar-lhe ou bloquear o ataque ao Quaresma. Se calhar nem tinha sido má ideia o Quaresma apanhar, vinham logo os primos de França e os tios de Espanha e as primas da Feira de Carcavelos, e o Dragutinovic voltava à Sérvia em caixas tupperware.
A violência psicológica é mais ou menos grave que a violência física?

PS: De qualquer modo, ele que vá praticando a arte da bofetada, que os da nossa Selecção começam a merecer....ler tudo>>

Rosa-choque, azul-petróleo, verde-eufémia e vermelho...geneticamente modificado


Fonte: Yahoo! News/Associated Press (link):

"BEZERIL, Gers - Une vingtaine de militants de Greenpeace France ont procédé mercredi matin au marquage par un colorant alimentaire rouge d'une parcelle de maïs OGM sur la commune de Bézéril (Gers). Selon les militants, cette parcelle est "illégale car elle n'a pas été déclarée au registre public des parcelles OGM".

De 4 para 5 de Setembro, militantes da Greenpeace pintaram com corante alimentar vermelho um campo de milho transgénico ilegal em Gers, França, como forma de demonstrar que o uso desta tecnologia não está a ser devidamente fiscalizado. Este campo não está no registo público de culturas transgénicas que é disponibilizado pelo governo francês (http://ogm.gouv.fr/ para que cada agricultor saiba o que tem à sua volta, ao contrário do que faz o governo português que disponibiliza vagamente o concelho (link) e o nome do local onde são plantados OGM.

Comentários: o que falta aos portugueses é sentido de humor......ler tudo>>

Diários da Invicta - Red Bull CO2 Race

(avião amarelo a assapar no circuito)

(patos migradores com turbo)
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Mais uma adição à lista - Pipocas

....A ideia vem de um blog que descobri através do Bioterra , chamado It's So Easy Being Green.
Para fazer pipocas sem ter que se comprar os pacotes "vai ao microondas e já está", que frequentemente se incendeiam e são de material não reciclável, de acordo com a autora do blog, têm um substituto para a manteiga que não tem nada a ver com o original, a solução é:
- Comprar uma espiga de milho no mercado.
- Fechá-la num saco de papel.
- Colocar no microondas até os "pop"s deixarem de se ouvir
- Despejar manteiga derretida ou açúcar por cima enquanto estão quentes.

Já agora, vou rebaptizar a lista(1ª coluna à direita) coisas que nunca se pensa que se podem fazer para salvar o planeta como It's So Easy Being Green. Tem toda a lógica:)...ler tudo>>