Sabes que estás na Terceira quando...



Fugindo por instantes ao tema ambiente, este é um daqueles guias que se elaboram quando se reside num sítio mais do que 3 meses, e que têm como objectivo ajudar à sobrevivência de qualquer viajante que leve uma pancada na cabeça e acorde em paragens desconhecidas. Assim sendo, se isso acontecer, pode-se começar a desconfiar que se aterrou na Ilha Terceira quando:

[Já me esquecia de uma das mais importantes: Sabes que estás na Terceira quando uma das marchas no S.João é da JSD!]

1. Chegas em qualquer estação do ano e as pessoas dizem-te: «Vieste mesmo em boa altura, as festas estão a começar!»

2. 99% das estradas ou ruas chamam-se canadas.

3. 99% das canadas são de sentido único.

4. Não podes sair de casa porque há tourada à corda na tua rua.

5. Não podes entrar em casa porque há tourada à corda na tua rua.

6. Não tens autocarro para casa porque há tourada à corda numa rua.

7. A empregada de limpeza não pode ir a tua casa porque havia tourada à corda na rua dela.

8. 'Pessoa', 'senhor/senhora' e outros termos referentes a seres humanos são substituídos pelas palavras 'tia' e 'tio'. Passo a ilustrar com exemplos verídicos:

«- Porque é que estão vacas no adro da Igreja?
- Foi um tio que pediu para as pôr ali e já agora dão conta da erva que estava a ficar grande.»

«- Porque é que há vacas na Universidade?
- Foi um tio que pediu para as põr ali e já agora dão conta da erva que estava a ficar grande.»

«-Porque é que há pedras a tapar a gruta?
- Foi um tio que as pôs para as vacas dele não caírem para lá para dentro.»

«- Os quadros de escamas de peixe são bonitos!
- São, há lá uma tia em Angra que faz disto. É mulher do tio que é dono das vacas que estão lá na Universidade...»


9. Há 2 vacas por cada habitante e 10 habitantes por cada multibanco.

10. 'Alcatra' pode ser um prato de peixe.

11. Alguém comenta contigo que não gosta nada de praias com areia.

12. A parte mais provável de se queimar na praia é a planta dos pés.

13. Um dos motes dos adolescentes do sexo masculino (e daqueles cuja mente estacionou nessa idade) é que «a piada é apanhar o touro na rua e levá-lo para casa». (Tirem as vossas conclusões...)

14. As lojas de turismo vendem coisas com hortênsias ou touros. Deduz-se que os Terceirenses adoram hortênsias e touros. Um dia houve-se dizer que «as hortênsias são uma praga» e repara-se que massacram os touros até à exaustão nas touradas de corda, e depois ainda mandam vir 'toureiros' do continente para os picarem na praça.

15. As coisas não são 'tão grandes' mas sim 'tanto de grandes'.

16. Todos os nativos com mais de 25 anos já casaram ou fugiram para não os obrigarem a casar.

17. Só pode ir à base das Lajes quem lá tiver família ou conhecidos. A ilha inteira faz compras na base das Lajes.

18. É mais fácil encontrar produtos made in USA do que made in China ou made in Portugal.

19. Quem não faz desporto (nem que sejam caminhadas pela serra de Stª Bárbara acima) é porque está acamado, tetraplégico, ausente ou morto.

20. Vai-se a uma loja comprar botas de borracha para andar no campo, pedem-se galochas e põe-nos umas socas de madeira à frente.

21. Grande parte dos nativos fala rudimentos de inglês por causa da presença americana nas Lajes. Uma parte desses nativos pensa que fala americano.

22. As pessoas das outras ilhas dizem-te que «os Açores são 8 ilhas e um parque de diversões». Os Terceirenses negam mas não se indignam muito.

23. As pessoas das outras ilhas dizem-te que «a Terceira é a ilha dos gays». Os Terceirenses indignam-se um bocadito e respondem que é porque os das outras ilhas vieram todos para cá.

24. Vais no meio da rua e gritas Borges, Nunes, Enes ou Bettencourt. Param pelo menos 3 pessoas a olhar para ti.

25. De Maio a Outubro decorrem as festas do Santo Espírito e podes acertar o relógio às 21:00 (1 foguete) e às 23:00 (2 foguetes).

E o que ainda me falta descobrir...;)
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biqueirada no milho, pardon, dans le mäis


48 "ceifeiros voluntários" (aqueles que dão cabo dos campos de OGM em França) foram absolvidos em Tribunal. Antes de transcrever a notícia, gostava de clarificar a minha posição sobre o assunto:)

Apesar de não concordar que a destruição de campos de transgénicos seja a maneira correcta de acabar com a falácia que estes representam, compreendo que haja quem esteja pelos cabelos com a corrupção e a impotência para lidar com este problema pela via legal, e tenha que descarregar sobre os mesmos (melhor do que sobre os donos!).

Está aberto um precendente. Na minha opinião, ainda bem, para que quando por cá uns míudos (ou uns graúdos!) resolverem dar umas biqueirados no milho, as pessoas pensem mais no *porquê* e menos no *quem*. Já que na única vez que isto aconteceu em Portugal, a onda de criticismo mediático sobre os *quem* foi descaradamente uma maneira de desviar as atenções do *porquê*.

À atenção os seguintes excertos, que mostram a atenção dada pelos juízes à motivação dos "ceifeiros voluntários":
- «ce jugement reconnaît la légitimité de l'action de désobéissance civile des faucheurs»
- «Pour caractériser le danger imminent que représentait la parcelle de maïs GM, les juges se sont appuyés, de manière plutôt inhabituelle, sur des notions scientifiques»
- «Le juge conclut que ces éléments constituent un danger pour "le libre choix des agriculteurs et des consommateurs entre différents types d'exploitations agricoles"»

Segue a notícia:

fonte: http://www.infogm.org

---- Relaxe des 58 faucheurs de Pointville: un jugement fort! ----

par Anne Furet

Le 5 juin, le tribunal correctionnel de Chartres a relaxé 58 faucheurs. Après le jugement d'Orléans de 2004, il s'agit du deuxième jugement dans ce sens dans l'histoire des Faucheurs volontaires. En août 2007, à Pointville, 58 personnes ont détruit un essai de maïs GM en plein champ, de Monsanto. Comme en 2004, le Tribunal a justifié la relaxe par l'état de nécessité, qui constitue en droit pénal, un fait justificatif d'infraction. La caractérisation de cet état de nécessité est conditionnée par l'existence d'un danger actuel et imminent, et par la proportionnalité entre la gravité de la menace et les moyens mis en oeuvre pour la prévenir._ Très largement motivé (une vingtaine de pages de motivation), ce jugement reconnaît la légitimité de l'action de désobéissance civile des faucheurs, en usant de justifications sévères à l'encontre de Monsanto._ Pour caractériser le danger imminent que représentait la parcelle de maïs GM, les juges se sont appuyés, de manière plutôt inhabituelle, sur des notions scientifiques. La motivation repose en effet en grande partie sur l'avis de janvier 2008 du comité de préfiguration de la Haute autorité sur le MON810 (1) : la "réelle dissémination des pollens de maïs sur des distances de plusieurs kilomètres" , "la diffusion incontrôlée des gènes modifiés dans l'environnement" et "irréversible", la proximité de huit ruches par rapport à l'essai, la "possibilité d'effets toxiques avérés à long terme sur les lombrics", "l'identification de résistance sur certains ravageurs cibles"... Le juge conclut que ces éléments constituent un danger pour "le libre choix des agriculteurs et des consommateurs entre différents types d'exploitations agricoles", et ce d'autant plus que ces derniers ne peuvent prétendre à aucune assurance en cas de contamination. Le juge ajoute au passage "il ne peut plus être omis que l'action de "désobéissance civile" a contribué à la prise en compte de cette question des OGM dans le cadre du Grenelle de l'environnement"._ Sur la nécessité de l'action et sa proportionnalité, le juge souligne que l'autorisation d'essai a été délivrée sur la base d'une directive mal transposée, et que "Monsanto a porté directement atteinte au droit de propriété des autres paysans sur leurs productions et plus largement au droit de tout citoyen à un environnement sain". Dans ces circonstances, le fauchage d'une parcelle n'a que des "conséquences limitées au regard du principe de précaution et de la nécessaire protection de l'environnement reconnue constitutionnellement"._D'autre part, et à remarquer car il s'agit là d'une première, le tribunal ne contraint pas les faucheurs à payer les dommages et intérêts subis par Monsanto... car Monsanto se trouve être "le responsable du danger qui a permis de caractériser l'état de nécessité"..._Poursuivi également pour refus de se soumettre au prélèvement ADN, l'ensemble des prévenus a été relaxé._Le Parquet et Monsanto ont d'ores et déjà fait appel.


1, cf. Inf'OGM Actu n°6, janvier 2008, http://www.infogm.org/spip.php?article3358_
2, Demandez l'intégralité du jugement à infogm@infogm.org
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Remoção cirúgica

Carectomy [link]: propõem-se ajudar a extrair os carros às pessoas quando estes se tornam uma parte incómoda da vida. As técnicas são várias. Divulgam e organizam uma Bicicletada, como já se faz em Portugal [link], bem como uma míriade de eventos exclusivos para utilizadores de bicicleta e impossíveis de realizar com carros: encontros para o pequeno almoço em cima de pontes, a caminho do trabalho; actividades radicais, etc.

A nível global, levaram-me até à World Car Free Network [link], e para quem acha que isto de bicicletadas é uma brincadeira só para quem tem tempo, pode informar-se sobre a Carfree Cities Conference [link], que decorreu este mês.
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Cinemateca - A 11ª Hora


«A 11ª Hora» é um filme de 2007, escrito por Leonardo DiCaprio e dirigido pela dupla Nadia Conners/Leila Conners Petersen. Teve mais projecção por causa do actor envolvido do que por outra coisa qualquer, mas na verdade é uma compilação bastante acessível de vários problemas ambientais e das respectivas soluções que podem existir. Distingue-se da maioria dos outros documentários ambientais principalmente por isto.
Infelizmente, muitas das referências ao filme nos media apontavam-no como uma campanha de auto-promoção de mais um actor de Hollywood que resolveu para isso usar a "causa verde" (ah ah claro que o Leonardo DiCaprio precisa desesperadamente de autopromoção). Esteve brevemente em exibição em Portugal. Porquê o título? Vão ter que ver o filme para saberem;)

imbd: [link]
site oficial: [link]


e já agora visitem o site oficial do cérebro por trás do filme, que além de site pessoal é também um eco-site com muitas soluções óbvias para problemas ambientais: [www.leonardodicaprio.com]
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Lembram-se disto?

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I'm a peacemaker!

Não pessoal, ninguém aqui está mal do coração. No site Peace One Day [link] regista-se o que pretendemos fazer no dia 21 de Setembro para celebrar a paz. E depois dão-nos este carimbo virtual, que liga directamente ao compromisso assumido, para que nos lembremos:



Suspeito que enviem um email para refrescar a memória quando a data se aproximar, também. Eu escrevi o meu compromisso para contribuir para a paz nesse dia. Pode parecer insignificante, mas cada momento que alguém no mundo passar a sorrir é menos uma partícula de infelicidade global. Vou plantar e oferecer aromáticas ao pessoal com quem trabalho. E agora que isto veio a público, é que não posso mesmo falhar;) ...ler tudo>>

hora de bater nos ambientalistas

O Target 2010 que muito tem sido falado por aí pode resumir-se a tentar parar o declínio da biodiversidade até 2010 (meta definida na Convenção sobre Biodiversidade). Os estados membros fazem relatórios anuais sobre o estado da bioconservação na "própria casa", porque sem uma aferição frequente do estado da coisa não conseguimos organizar-nos, já que as espécies não conhecem fronteiras. Nós também fazemos, e o nosso relatório é, como Deus manda, elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade [link] e submetido à Convenção para a Diversidade Biológica [pode ser visto aqui: link]

O relatório (já vamos no 3º!) é extenso e consiste num formulário que é preenchido pelas entidades representativas dos estados membros. Assim ninguém ganha por ter uma capa de plástico ou um tipo de letra mais bonito.

No relatório português encontramos o seguinte (vou só tirar uns exemplos senão não saímos daqui):

Target 3) Development of models with protocols for plant conservation and sustainable use, based on research and practical experience. Has your country incorporated the above global or national target into relevant plans, programmes and strategies?
a) Yes
b) No
X

(Qual investigação e experiência prática? Tá parvo? Não temos dinheiro para pagar a essa gente!)

Target 5) Protection of 50% of the most important areas for plant diversity assured. Has your country incorporated the above global or national target into relevant plans, programmes and strategies?
a) Yes
b) No
X

(Mas estamos a pensar nisso porque o pessoal gosta de ir à caça...ai disseram plantas? Então esqueçam lá isso...)

Target 8) 60% of threatened plant species in accessible Ex-situ collections, preferably in the country of origin, and 10 % of them included in recovery and restoration programmes. Has your country incorporated the above global or national target into relevant plans, programmes and strategies?
a) Yes
b) No X

(Não queriam mais nada, andarmos de rabo para o ar a apanhar sementes?)

Target 10) Management plans in place for at least 100 major alien species that threaten plants, plant communities and associated habitats and ecosystems.
I) Has your country established national target corresponding to the above global target?
a) Yes
b) No X

(Gostamos muito das invasoras, especialmente o eucalipto que cresce rápido e vende bem.)

Target 12) 30% of plant-based products derived from sources that are
sustainably managed
. Has your country established national target corresponding to the above global target?
a) Yes
b) No X

(O produto baseado em plantas que mais se consome por cá é o bife de alcatra, e as vacas até agora têm sempre dado mais vacas, tudo OK.)

Target 13) The decline of plant resources, and associated indigenous and local knowledge, innovations and practices that support sustainable livelihoods, local food security and health care, halted. Has your country incorporated the above global or national target into relevant plans, programmes and strategies?
a) Yes
b) No X

(Temos importado pessoal de Àfrica, do Brasil e dos países ex-URSS para mantermos o nível de indígena de desenvolvimento, serve?)
Ironicamente, aparecem 4 lindas referências à conservação que tem sido levada a cabo, com muito mérito e pouco dinheiro, pelo Banco Português de Germoplasma Vegetal, que persiste graças ao interesse (não remunerado) das pessoas que o mantêm, apesar de ainda ninguém lhes ter dado autonomia para terem um site com uma base de dados aberta ao público.

Força Portugal!
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boicote aos combustíveis/ ao comodismo? II

Há falta de combustível nos postos de Lisboa e Porto [link]. Quando eu abri a boca para criticar os preguiçosos que usam o carro para ir ao ao café da esquina [link], caíu-me meio mundo em cima a acusar-me de ser má para os coitadinhos que gastam um dinheirão em gasolina na deslocação para o emprego, caso totalmente diferente. Sinal evidente de que:
a) o analfabetismo em Portugal é mais abundante que a gasolina;
b) a quantidade de comodistas é abundante, e quem precisa mesmo de abastecer o depósito para ir trabalhar está a sofrer de escassez de um bem que lhes é essencial por causa da preguicite crónica de outros. Amigos proletários consumidores de crude, batei-vos pelo óleo que vos pertence por direito!

Mas se hoje a Selecção Portuguesa ganhar tenho a certezinha que não vai haver crise, paralização de camionistas, cigarros fumados pelo Sócrates, greve de pescadores ou conflito na faixa de Gaza que impeça o pessoal de ir para a rua buzinar e fazer alarido. DE CARRO.

Cada um tem o que faz por merecer. Diz o povinho e diz bem. E obrigado à senhora das caipirinhas [link] por me chamar a atenção para este paradoxo.
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brevemente, num campo perto de si


Notícia acabada de chegar ao e-mail, via Público Online: «A "Plataforma Transgénicos Fora" [PTF] criticou hoje que o Ministério do Ambiente tenha autorizado a realização de ensaios experimentais com milho geneticamente modificado (dos tipos 98140 e GA21) solicitados pelas empresas Pioneer e Syngenta para Monforte e Ferreira do Alentejo.» Continua aqui: [link]

Aparentemente, tudo dentro do normal: a PTF iria obviamente opôr-se a estes ensaios. O busílis da questão é que eu e qualquer cidadão comum só sabe destes ensaios porque a Plataforma Transgénicos Fora emitiu um comunicado de imprensa!

Ou seja, se ninguém se queixasse...
podíamos ter um campo de milho transgénico a ser testado no nosso quintal sem sabermos.

TESTADO. Significa que ainda não foi aprovado para consumo, não se sabe se o seu pólen vai matar algum elo importante da cadeia alimentar de alguma coisa com patas (incluindo nós), não se sabe se as populações próximas vão ter crises de espirros e inchar como já aconteceu com outros tipos de milho transgénico [link], e o teste para a segurança relativa à sua libertação no ambiente, paradoxalmente, inclui libertá-lo. Do género: cheira aqui um bocadinho de gás do fogão. Não te sentes mal? Tonturas, desmaios, os teus glóbulos vermelhos não morreram em massa? OK então podemos encher o quarto com isto.

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PS: [Não me entendam mal: eu não sou CONTRA os transgénicos. Não me ponham no saco dos ambientalistas que querem atar os pés e as mãos à ciência porque leram muita ficção. Eu também faço parte da comunidade científica e trabalho, com muito gosto, em biotecnologia. Sou contra a criação de vegetais e animais transgénicos para alimentação porque são completamente desnecessários ao nosso mundo e o que gastam a serem inventados, testados e produzidos dava para regar o Darfur até lá crescerem tulipas! Tal como sou contra fazerem-me o ninho atrás da orelha e aprovarem coisas relativamente a transgénicos sem informarem o povinho! Estess lindos OGM só servem para encher os bolsos a quem os produz e são uma vergonha para a comunidade científica, são usados por técnicos incompetentes para publicar artigos científicos e aumentar o seu currículo. Porque criar um transgénico é uma receita simples que se faz nas aulas práticas no 2º ou 3º ano da licenciatura em Biologia só para vermos que resulta. E hoje em dia para se publicar um artigo basta o raciocínio "deixa lá ver, já alguém se lembrou de pôr um gene de cenoura numa gaivota?". Por isso essas pessoas nem sequer merecem que lhes chamem cientistas. ]


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A crise dos combustíveis para totós


Muito bem explicada aqui [link].
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jardins urbanos verticais

CaixaForum, Madrid, fonte: [MIMOA (mi modern architecture)]
Vertical Garden ou Murs Vegetaux (jardim vertical/muros vegetais)[link] é o portal do biólogo (vegetal) Patrick Blanc, a quem as circunstâncias da vida levaram a trabalhar com arquitectos para criar paredes revestidas a plantas.


Além de serem um isolamento bestial para o edifício, estas paredes contribuem para a renovação do ar da cidade. Patrick Blanc também faz instalações dentro de edifícios, como centros comerciais, onde o ar tende a ficar muito viciado. Vejam os trabalhos dele no site e maravilhem-se! Quero uma casa assim...!


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Portugal é um atraso de vida, não é como lá nos países civilizados...



Há países na Europa onde as pessoas fazem exercício ao ar livre, andam de bicicleta, reciclam... Têm compostores em casa, oferecidos pelas Câmaras municipais, e reciclam o lixo orgãnico, só para fazerem menos resíduos.

Sim, há países onde até gastam dinheiro para proteger os animais ameaçados de extinção. E as pessoas organizam-se por iniciativa própria para fazer isso se for preciso. Têm outra mentalidade, pronto, nós temos muitos anos de atraso.
Há sítios onde a televisão do estado - DO ESTADO! - emite programas de esclarecimento sobre ambiente, até dizem as quotas de reciclagem para cada concelho e a qualidade do ar em cada semana. E até fazem concursos para ver quem consegue ser mais ecológico! Alguma vez isto era possível em Portugal?
Até há quem vá de bicicleta para o emprego! E bicicletas e autocarros de graça, para evitar que as pessoas tragam o carro para dentro das cidades!
Se eu descobrir um país assim mudo-me já para lá.
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