_A Campo Aberto [
link] iniciou um movimento de defesa do Choupal de Coimbra, chamado Plataforma do Choupal. Em causa está a construção de um viaduto através do choupal. As bases da argumentação contra esta obra estão explícitas no site da Plataforma:
www.plataformadochoupal.org - e extremamente bem explícitas, diga-se de passagem. Uma óptima ideia para que movimentos organizados de cidadãos informados não sejam confundidos com massas de ambientalistas reaccionários. Podemos colaborar assinando a petição dirigida pela Plataforma à Assembleia da República, pedindo a reconsideração do processo e levantando questões muito pertinentes em relação à aprovação da construção do dito monolito de cimento [
link].
_O Grupo Flamingo [
link] também continua a bater-se pelo Sapal de Corroios, que tem sido destruído em nome da exploração piscícola. Os vídeos da transformação do Sapal estão disponíveis no site do Grupo Flamingo e falam por si. Está disponível um abaixo assinado exigindo à Câmara Municipal do Seixal que intervenha activamente na protecção e recuperação do Sapal de Corroios, conforme expresso em vários boletins municipais e nunca cumprido [
link].
_Na sequência do Encontro "Mais economia solidária - Redes de Trocas, Mercados Solidários, Bancos do Tempo, e Moeda Local …que diferença fazem?", realizado na Escola Superior de Educação de Coimbra a 24 de Janeiro de 2009 nasceu a Rede Economia Solidária e Sustentável em Portugal [
link]. Um grupo interessado em discutir estratégias para a autosuficiência (económica, emocional, etc.) e o fortalecimento de laços dentro das comunidades destas.
_Numa linha de pensamento parecida, vale sempre a pena chamar a atenção para os grupos Freecycle Portugal [
link] - vale trocar, pedir e oferecer, mas nunca vender.
_ A área de cultivo de milho transgénico em Portugal
aumentou 15,6% de 2007 para 2008 [
link: Fábrica de Conteúdos]. Estes dados vêm a público passados 4 anos sobre um estudo divulgado na
Bioscience [
link] onde se demonstra que variedades convencionais de milho produzidas em regime de agricultura biológica rendem 26-34% mais que em convencional, enquanto toda a tecnologia e desiquilíbrio social e ambiental causado pelo milho transgénico resistente à seca só rende mais 6-10% [
fonte: Monsanto]. Quanto a isto, a Grains Research & Development Corporation australiana afirma, em relação aos cereais transgénicos resistentes à seca, que «
The most notable and problematic is the tendency of drought-tolerant GM lines to not perform as well under favourable conditions. (...) The flaw is a profound one. It amounts to shifting the yield losses experienced in dry seasons onto the good years. [
link]». O óptimo é inimigo do bom...
Ainda a propósito, sobre a regulamentação que permite a comunidades agrícolas protegerem-se e declararem-se Zonas Livres de Transgénicos,
Luísa Schmidt escreve claramente no
Expresso: «
A portaria que, em princípio, viria regular as zonas livres; na prática veio bloqueá-las. Era mais rápido dizer que são proibidas!» [
link artigo "A árvore das patacas somos nós!"]
_Para contrariar a tendência, aproveitem para se inscrever na rede Colher para Semear [
link] e adquirir ou trocar sementes de variedades portuguesas, adaptadas às condições locais :)
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