eco-campanhas

_Há algumas campanhas a decorrer actualmente que têm a dupla vantagem de dirigir resíduos para os respectivos locais de reciclagem e usar o lucro obtido com a venda da matéria prima em benefício de grupos desfavorecidos. Dêm uma olhadela:

Telemóveis e consumíveis informáticos (tinteiros etc.) - A Assistência Médica Internacional (AMI) apela à reciclagem destes materiais. Podem ser entregues em mais de 6000 pontos que colaboram com a campanha, incluindo bombas de gasolina, ginásios e hipermercados. Para ver a lista de materiais recicláveis e os pontos de recolha, espreitem aqui: http://www.ami.org/

- Óleos alimentares - A reciclagem de óleo alimentar usado para produzir biodiesel tem 2 vantagens: o óleo não vai pelo cano para poluir lençois de àgua (1 l óleo cobre 1000m2 de àgua), e obtém-se biodiesel sem desperdiçar terra e àgua a plantar girassóis ou colza para esse efeito. Também promovida pela AMI, esta campanha serve para particulares ou para donos de estabelecimentos, que podem saber como aderir aqui: [link], Os pontos onde podemos entregar óleo usado podem ser consultados aqui: [link]. Para saber mais sobre os problemas de poluição ligados aos óleos alimentares, consultem o site netresíduos.com [link].

Cápsulas Nespresso - A máquina é gira, foi promovida pelo George Clooney que, segundo algumas bocas, também é giro, e as cápsulas são engraçadinhas e coloridas. Mas não são nada eco-friendly e suspeito que graças a elas daqui a algumas gerações as criancinhas vão achar que o café nasce nas prateleiras do supermercado. Não são recicláveis mas são reutilizáveis: o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa vai fazer uma árvore de Natal com as cápsulas e pede a todos que as deixem em sacos na Associação Acreditar [Rua Prof. Lima Basto, 73 1070-210 LISBOA Tlfn: + 351 217 221 150 ], as enviem pelos CTT ou contactem Pedro Bello [bello.pedro@hotmail.com, telemóvel: +351 916852874] para combinar a entrega.

Tampas de plástico - A campanha Tampinhas continua! Valem tampas de garrafas e garrafões de água, iogurtes líquidos, sumos e leite do dia, que são valorizados pelos centros de reciclagem aderentes em troca de material ortopédico. A informação sobre os locais de recepção de tampinhas e respectivos beneficiários está centralizada aqui: www.tampinhas.org. Pelo ambiente, dá uma tampa. Ou 10 :)

Rolhas de cortiça -A Quercus [link], em parceria com a corticeira Amorim, promove um programa nacional de recolha de rolhas de cortiça, com o objectivo de minimizar a extracção desta e de valorizar a cortiça usada de modo a poder levar a cabo outras acções de protecção ambiental. As rolhas podem ser entregues nos hipermercados Continente, nos centros comerciais Dolce Vita e nos agrupamentos de Escuteiros do Corpo Nacional de Escutas. Detalhes no site EarthCondominium: [link]

Radiografias - A recolha de radiografias decorre durante o período de 1 mês, todos os anos, e é promovida pela AMI. 1 tonelada de radiografias permite recuperar 10 kg de prata. Este ano foi em Junho, mas para o ano há mais. Radiografias que não tenham que se guardar por indicação médica (por exemplo, de uma perna partida que já cicatrizou, ou de como era o maxilar antes de se pôr aparelho) podem e devem ser entregues nos pontos aderentes, que estarão disponíveis aqui: [link].

Medicamentos que sobraram ou fora do prazo podem ser entregues nas farmácias (em quase todas), onde são reencaminhados para a Valormed [link]. Neste caso o beneficiário não é um grupo definido de pessoas mas sim todos bebam àgua ou respirem ar da atmosfera terrestre, já que os medicamentos contém substâncias activas muito específicas e que, a serem incineradas ou colocadas em aterros, vão acabar por nos chegar às narinas ou às torneiras.
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EcoGeek - Climate Time Machine

_A National Aeronautics and Space Administration (mais conhecida por NASA) lançou um site que permite seguir por satélite os indicadores mais evidentes do aquecimento global: mudanças de temperatura, àreas cobertas por gelo, etc. Chama-se Climate Time Machine [link] e tem uma aplicação interactiva que permite navegar ao longo do tempo observando as alterações geográficas e atmosféricas ligadas aos indicadores referidos.

Já agora, vale a pena visitar também o site da NASA dedicado ao aquecimento global: [link], onde podem ler sobre as suas causas, as consequências e conhecer o estado geral de vários indicadores em tempo real, nomeadamente. No dia em que visitei o site pela 1ª vez, a estatística era:
- A calota polar do Àrtico diminuiu 38% desde 1979;
- A concentração de CO2 na atmosfera é de 384 partes por milhão, e é a mais alta dos últimos 650 000 de anos;
- A temperatura global aumentou 1,3 (Farenheit) desde 1895;

Além de terapia de choque, o site também fornece um conjunto de links para os grupos científicos que se dedicam a estudar cada um dos indicadores e a desenvolver modelos que permitam previsões sobre o clima em geral e o aquecimento global em particular mais próximas da realidade.

(O que é óptimo, se tivermos em conta a quantidade de desinformação que para aí anda e a falta de comunicação entre o público e a comunidade científica, ao menos o pessoal desses grupos já não vai ter problemas quando tentar explicar à família e aos amigos o que é que fazem...)
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eco-sites

Não é uma bigorna de ferro nem foi encomendado pelo Coyote - mas também se chama ACME e está promete material topo de gama para... combater as alterações climáticas. Com a fineza de espírito e o sentido de humor do Duffy Duck.
É um site chamado ACME Climate Action [link], tem o aspecto de um jornal do início do século XX e o objectivo de «equipar o mundo para salvar o planeta». Inclui secções informativas (News), dicas sobre como levar uma vida mais ecológica (Acme&You, At Home, Work, Living, Travel), material e ideias para campanhas ambientais (Campaign) e uma descarada secção chamada AcmeWatch onde estão expostos os grandes vilões ambientais da actualidade, sujeitos ao voto dos visitantes.
Também é um excelente ponto de partida para eco-blogs em língua inglesa. E aproveitem para fazer o ponto da vossa performance ambiental e rever as vossas prioridades:



Por último, como o terror é sempre um bom motivador para uma vida mais ecológica, o site apresenta diariamente um facto horripilante ligado à degradação do ambiente. Muito mais giro para reencaminhar aos amigos do que emails em cadeia. Aqui fica o de hoje:

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Top Poluição 2007

_Pelo 4º ano consecutivo, o relatório anual do Blacksmith Institute [link] parece o guião de um filme de terror. Na versão mais recente está incluída uma lista dos 10 lugares mais poluídos do mundo, que também pode ser consultada no site WorstPolluted.org [link]. Os indicadores são, entre outros a saúde e a esperança média de vida. E vêm lá incluídos alguns 'destinos de férias paradisíacos'! O relatório especifica:

«Em algumas vilas, a esperança de vida aproxima-se do nível medieval, e as malformações de nascença são uma norma, não a excepção.[...] Noutras, a taxa de asma nas crianças é acima dos 90% e o retardamento mental é endémico.»

Tailândia [foto: BI]

_Antigas minas feitas um bocadinho ao lado do que mandam as normas, áreas industriais dedicadas à produção de químicos em massa, pontos críticos da revolução industrial... muitos dos sítios mais poluídos do planeta encontram-se na China e na Rússia, conhecidas também por políticas pouco simpáticas no que diz respeito aos direitos humanos.

República Dominicana [foto: BI]

_O relatório de 2007 está disponível aqui: [link], bem como relatórios de anos anteriores. Vale a pena explorar o site do Blacksmith Institute, que inclui "manuais de sobrevivência" para a gestão dos locais poluídos e descrições do que levou à destruição ambiental dos ditos. O que é útil para o caso de se estar a passar algo do género no nosso quintal. E acreditem que depois de passar os olhos pelo catálogo, ficamos muito mais apegados ao nosso Portugalzinho;)...ler tudo>>

feliz como as formigas


_Viver em comunidade, todos vivemos. Uns mais desligados dos outros membros da comunidade recolhidos nos seus grupos de eleição, outros em contacto com um leque alargado de indivíduos. Os grupos mais comuns são o núcleo familiar directo, os parentes próximos que se visitam algumas vezes no ano, o grupo de colegas de trabalho (quando o ambiente no trabalho o proporciona) e o grupo de amigos íntimos. E todos estes grupos se sobrepõe mais ou menos. De facto, há pessoas que fazem questão em mantê-los bem separados, enquanto outras gostam amigos, colegas e o resto fique tudo 'em família'. E há quem se abra a ambas as possibilidades, conforme a disponibilidade dos que os rodeiam, mas na verdade tenha coração suficiente para albergar todos - the more, the merrier.

_Mas quais são as consequências sociais, económicas e ambientais de cada uma destas opções? Num tempo em que escolhemos não conhecer as pessoas que vivem literalmente paredes meias connosco, em que a família directa é o nosso refúgio e o apartamento é nosso bunker contra aqueles que são inimigos pelo simples facto de serem desconhecidos - qual é o preço que estamos a pagar a todos os níveis por essa escolha?

_Como alguém que cresceu entre os compartimentos estanques de uma cidade e uma aldeia transmontana onde a família dos que se cruzam connosco quase se adivinha pelas feições, eu escolho viver em pequenas comunidades e/ou casas partilhadas sempre que o trabalho mo permite. E afinal, parece que podem existir comunidades fortes, mesmo nas cidades aparentemente descaracterizadas. E que isso é vantajoso do ponto de vista emocional, económico, ecológico... Deixo-vos o artigo abaixo:)


Living simply provides economic shelter
MARTHA IRVINE
Friday, August 8, 2008

CHICAGO (AP) -- Keri Rainsberger isn't rich. She works in the nonprofit world for a relatively low-profit salary. Yet, as many Americans are scrimping for every penny, she hardly feels the pinch.

She still tithes 10 percent of her income to her church, even as other members have cut back. She rarely worries about rising gas and food prices. And she never bothers to balance her checkbook, because she doesn't come close to spending what she has.

"I live so far below my means that it doesn't really register," says Rainsberger, a 31-year-old Chicagoan with a wiry frame and unusually sunny outlook. "I don't have to think about money."

How is this possible?

For starters, she has no car and commutes by bicycle each workday. She also has no mortgage payment and chooses to live in an "intentional community," a partly shared space where $775 a month covers everything from utilities to meals.

"In one fell swoop, I pay for the roof over my head, the food in my stomach and the lights to read by. That's a big advantage," says Rainsberger, whose high-rise living space is part of the residential program at the Keystone Ecological Urban Center in Chicago's Uptown neighborhood. Her private quarters -- larger and a bit more expensive than some -- are about 400 square feet, divided into a sitting room, a
craft room and a small bedroom. She shares bathrooms, showers, a kitchen and a large dining room with 28 other residents whose ranks include young professionals, professors and retirees.

"It's like a college dormitory, but with better conversation," she often jokes.

Of course, the concept of sharing resources has been around since the beginning of time and is used today from Amish farms to the Israeli kibbutz. For low-income families, it's often simply a matter of survival.

But those who track consumer habits say a growing need to cut costs, along with a wish to be more environmentally and spiritually conscious, is causing even more people to pool their resources, whether defined as an intentional community or not.

"The economy starts to tank. People get tired of it," says Daniel Howard, an expert in consumer research and behavior at the Cox School of Business at Southern Methodist University. "It's people saying, 'Let's get together and help one another.' And it works."

Few may have the desire or even the ability to live the Spartan lifestyle that Rainsberger learned from her Depression-era grandmother. Not everyone is willing to bicycle, for instance, in the stifling mugginess of a Chicago summer or the cold, blustery winds that sweep off Lake Michigan in winter.

But those who advocate a simpler, less consumer-driven life say there are lessons in the strategies she and other intentional communities use.

By buying their food in bulk, for instance, Rainsberger and her neighbors spend $100 to $150 per person each month for meals. (Consider that the U.S. Department of Agriculture "thrifty plan" for a single person is $200 a month.)

Some residents who own cars also share them, drastically cutting overall vehicle expenses.

While this particular intentional community has no children, similar communities trade childcare or keep costs low enough so more parents can stay home or work part-time.

The Fellowship for Intentional Community, a Missouri-based nonprofit that began a steadily growing directory of such communities in 1990, estimates that at least 100,000 Americans now live in one. They define them as groups of people living together who share common values that are religious, economic, environmental, social or any combination of those. Sometimes they own property; others rent. About a third live in urban areas, while the remainder are rural.

Laird Schaub, the Fellowship's executive secretary, says he has no proof that the growth in numbers they've seen is tied to the economy. But he has little doubt that intentional communities are better equipped to weather hard times.

"We're pretty isolated from the ups and downs of the regular economy," says Schaub, who has lived at the Sandhill Farm intentional community in Rutledge, Mo., for 34 years. The farms' 10 residents grow most of their own food and sell organic produce to the surrounding community. Some have other jobs and all share their income with the group, as do about 13 percent of the intentional communities in the Fellowship's
directory.

"You don't have to chase as many dollars to have a quality of life," Schaub says.

And that is freeing in other ways, says Duane Elgin, an environmental activist in California who focuses on simplicity.

"It isn't just cutting back on things. It's about people not needing so many things and putting more attention into their personal interests and their family and friends, being creative, being of service," says Elgin, author of the book "Voluntary Simplicity," a concept he began fostering 30 years ago. "As a result, they are richer individuals."

Lela Philbrook, a 23-year-old singer who lives in Rainsberger's intentional community, has found that to be true. She saves so much money living there that she's able to pay for voice lessons, which cost more each month than her room and board.

"That's huge," Philbrook says. She lives down the hall from her grandmother, a longtime member of the community whose room is a frequent gathering place because she has an air conditioner and wireless Internet access.

Residents also regularly congregate to play games, do puzzles and watch old episodes of "Alias" or "Veronica Mars."

Rainsberger, whose closest family is in Ohio, savors the camaraderie.

"For me, to be able to walk out my door and have everybody in the hall know me, that's a really great experience," she says. "And if anything happens to me, I know there's somebody next door who'll take care of
me."

Certainly, there are times she's had her fill of community and the inevitable difficulties that arise with any group.

"Then," she says, laughing, "you go to your room, shut the door and don't come out."

fonte: http://climate.weather.com/articles/resourcesharing080508.html

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Carbon Credit Air Race

Problema de matemática para a 3ª classe:
Quantas acácias terá que plantar 1 piloto da Red Bull Air Race para equilibrar a sua pegada ecológica, tendo em conta que há corridas anuais em Abu Dhabi, San Diego, Detroit, Roterdão, Londres, Budapeste, Porto e Perth, se contarmos só as deslocações das pessoas entre estas cidades, não incluindo as piruetas e o transporte dos aviões?

De acordo com o site da Carbon Credit Agency (de origem inglesa -link) em cada viagem da TAP Terceira-Lisboa para ver a família faço 3 389 km e sou responsável pela libertação de 0,35 ton de CO2.
De acordo com o mesmo site, posso eliminar este peso da minha pegada ecológica anual realizando uma das seguintes acções a) gastar 6,69 € para financiar projectos de reflorestação; b) gastar 7, 35 € para apoiar empreendimentos de construção de energias renováveis ou c) doar 11,29 € a projectos das Nações Unidas envolvendo energias renováveis ou sequestração de carbono.
Também posso saltar por cima dos cálculos de créditos de carbono e ir directa ao site da Tree Nation [link], onde posso escolher desde a plantação de uma Acácia (8 €) até a de uma Adansonia digitata (75€). Ou encomendar directamente uma mata de Acácias por 250€. O local da plantação depende da espécie escolhida e das necessidades de reflorestação.

Se quiser actuar mais perto, posso-me juntar à iniciativa da PurePortugal Lda e doar 10 €, ajudando a garantir que será feita uma doação de 500 € pela empresa, destinada à plantação de àrvores em Portugal [link]:

Se me apetecer fazer menos ainda, posso, pelo menos, abster-me de assistir à Red Bull Air Race e em vez disso passar o dia 7 de Setembro na Casa da Horta [link], onde vai haver uma corrida de aviões de papel reciclado:

Mas fico a pensar... até que ponto compensa andarmos a compensar as emissões de CO2 indispensáveis a uma vida funcional se num único dia algumas alminhas conseguem emitir mais carbono do que uma pessoa poderia compensar numa vida inteira a plantar estacas?...ler tudo>>

resumo das férias

Recebi há pouco tempo queixas de colegas que vivem nos USA e dizem que é impossível tentar obter qualquer coisa da Europa durante Agosto, porque está tudo parado e fechado para férias. E quem é workaholic arrisca-se a ver o resultado do seu trabalho ser classificado como produto da silly season, portanto o melhor é mesmo fechar o tasco. Apesar disso, nada nos impede de deitar o olho a alguns assuntos mais hot. Lê-se tão bem o jornal na toalha de praia!

- Nota 20 para o Festival Andanças [link]!!! Aluguer de pratos, talheres e púcaros, ou pratos de verguinha com folhas de papel reciclado, autoclismos alimentados com a àgua dos duches, abundância de sítios para o pessoal lavar os próprios utensílios, detergentes amigos do ambiente, um ecoponto praticamente em cada pinheiro, disponibilidade de comida vegetariana como nunca se viu em Portugal, estampagem de t-shirts próprias em vez de venda, bookcrossing, tudo o que lhes foi possível para fugir ao desperdício e ao consumismo. Pessoal do Sudoeste, nem sabem como as nossas casas de banho cheiravam beeeeem:) Roam-se de inveja! Além da overdose cultural de música tradicional de vários pontos do mundo, para desenjoar dos top-pop. Fantástico!!!

- Os Catalães querem fazer da Catalunha uma Zona livre de Transgénicos. Razões para isso e info sobre como podemos apoiar os nuestros hermanos cuja língua é das mais parecidas ao Português em: http://www.somloquesembrem.org .Bora lá. Hay que tenerlos!

- Os Italianos do Nutrition Ecology International Center [link] lançaram uma petição online para acabar com os subsídios à pecuária e à pesca. Porquê? Porque estas actividades, em modo industrial, são altamente danosas para o ambiente e nem sequer são lucrativas para as empresas que as gerem. e porque para todos os efeitos, a FAO está farta de avisar que nos países industrializados se consome mais proteína animal do que é necessário - por exemplo, nos USA a Dose Diária Recomendada de proteína animal é de 44g para 1 adulto. Há hamburgueres no McDonalds com 100g. Como estas indústrias só se mantêm graças aos apoios do estado (que vêm directinhos do nosso bolso) e ao mesmo tempo também financiamos os sistemas nacionais de saúde, pode-se dizer que andamos a pagar para ficar doentes e a seguir nos curarem. Mais info aqui: [link]
- A Pure Portugal Ltd [link] vai doar 500 € para a plantação de árvores em Portugal, mas só se outras 50 pessoas doarem 10 € cada. Parece-me muito barato dar 10€ por algo que vai suplantar a nossa esperança de vida e continuar por aí depois de sermos pó. Se pudesse também dava 500€, mas tenho que ficar no grupo dos que dão 10. Mais info em www.ecolivingportugal.org e em http://www.pledgebank.com/ecoliving. Será que posso escolher a àrvore?:)

- Também em Portugal, continua a petição pela Linha do Tua, promovida pelo MCLT – Movimento Cívico pela Linha do Tua [link]. Portugal tem a sorte de ainda conseguir subsistir sem centrais nucleares, em parte graças ao aproveitamento da energia hidráulica dos rios. Apesar da energia gerada pelas barragens ser das mais 'limpas', às vezes há mais factores a ponderar antes de se começarem a bloquear os rios que nem um bando de castores hiperactivos. Por exemplo: é mais razoável produzir electricidade para as necessidades de X pessoas ou investir em ensinar essas X pessoas a viver sem precisarem de tanta energia? Conheçam as razões do MCLT no site deles e visitem a petição aqui: [link]

- Em Gent, na Bélgica, o excelentíssimo Dr. Pachauri , presidente do Intergovernmental Panel on Climate Change (o IPCC - aquele bando de cientistas que dividiram o Nobel da Paz com o Al Gore) deu uma palestra onde apelou à diminuição do consumo de carne e lembrou que a produção pecuária é responsável por 18% das emissões dos gases com efeito de estufa e que são necessários 15 000 L de água para produzir 1 kg de carne comestível. [vídeo]

- 240 ha do Parque do Alqueva, onde vivem 6 484 azinheiras e os seres que dependem delas foram considerados de menor utilidade pública do que um empreendimento turístico da responsabilidade do grupo Roquette. Por isso, vão ser suprimidos desta dimensão da existência. Em compensação, o grupo Roquette terá que garantir a plantação de "21 700 azinheiras em sede de beneficiação de mil hectares por adensamento dentro do Parque Alqueva e de seis mil azinheiras em sede de arborização de outros 100 hectares" (cit. despacho governamental que deu a autorização). A Quercus já bateu o pé [link]. Este Verão, não abandone a sua árvore...

De resto, nós por cá tudo bem. A ilha continua no sítio, mais grau menos grau...
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