Este artigo na The Ecologist[link] sobre carros open-source deu-me umas ideias sobre o que seria o carro ideal.
- É eléctrico ou funciona com uma bateria de hidrogénio produzido de forma não danosa para o ambiente;
- São alugados a curto/médio/longo prazo conforme as necessidades do cliente em vez de ter que se comprar um carro e ficar limitado pelo seu tamanho/consumo/velocidade;
- A manutenção é da responsabilidade da empresa que faz o leasing e os custos destas são diluídos no aluguer.
- Podem ser alugados por telefone ou internet para o local necessário e pelo tempo necessário, e devolvidos numa rede de pontos de recepção bem espalhada.
Desta maneira:
- Não há produção de todos os gases que hoje em dia andam a sair pelos tubos de escape;
- O mesmo carro pode ser partilhado por centenas de pessoas num mês, pessoas que provavelmente têm carros estacionados à porta de casa, a bloquear os passeios, e só os usam ao fim de semana.
- Carros que se tornam obsoletos porque estão a consumir demais, cuja manutenção se tornou cara demais ou estão a poluir demais são postos fora de circulação porque não existe o problema do seu dono não ter dinheiro para trocar de carro;
- Deixa de existir o problema do estacionamento nas grandes cidades, basta entregar o carro num ponto de recepção e marcá-lo para a hora a que se deseja voltar para casa;
- No total, o leasing deve ficar muito mais barato do que comprar um carro, abastecê-lo e fazer a sua manutenção (calculo eu), e não estamos preocupados com os 10 ou 15 000 euros que temos estacionados na rua sujeitos a serem roubados ou estragados por quem passe.
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colocado por Rita às 9:40 da tarde categorias: ambiente, combustíveis fósseis, consumismo, poluição 3 comentários
produtos biodegradáveis
...a curto prazo. A palavra biodegradável aparece agora em tudo o que é plástico, embalagem, etc. Bem, se pensarmos bem, quase tudo é realmente biodegradável, até nós próprios, por isso não nos estão a mentir. Mas o tempo em que o faz é relativo: claro que uma fralda descartável é biodegradável, mas leva cerca de 500 anos a biodegradar-se. E sabe-se lá que compostos é que as bactérias deixam para trás depois de digerir uma fralda.
Por isso, atenção a esta falácia do biodegradável. O melhor mesmo é reduzir nas embalagens. Que o digam os senhores da praça onde vou às compras, que me ficam muito agradecidos por eu levar um saco de pano e não os fazer gastar dinheiro em sacos de plástico, tirando mais uns cêntimos ao pouco lucro que já têm.
A propósito disto, a Silvex [link] lançou uma linha de sacos de plástico biodegradáveis feitos de amido e que se decompôe em aproximadamente 45 dias. Procurem nos supermercados, ou usem a caixinha de sugestões para pedir que disponibilizem estas marcas mais ecológicas.
Entretanto, fica a dúvida: será que posso pôr estes sacos de plástico no compostor?
Abraços (que bem fazem falta neste Inverno)...ler tudo>>
Por isso, atenção a esta falácia do biodegradável. O melhor mesmo é reduzir nas embalagens. Que o digam os senhores da praça onde vou às compras, que me ficam muito agradecidos por eu levar um saco de pano e não os fazer gastar dinheiro em sacos de plástico, tirando mais uns cêntimos ao pouco lucro que já têm.
A propósito disto, a Silvex [link] lançou uma linha de sacos de plástico biodegradáveis feitos de amido e que se decompôe em aproximadamente 45 dias. Procurem nos supermercados, ou usem a caixinha de sugestões para pedir que disponibilizem estas marcas mais ecológicas.
Entretanto, fica a dúvida: será que posso pôr estes sacos de plástico no compostor?
Abraços (que bem fazem falta neste Inverno)...ler tudo>>
colocado por Rita às 2:08 da tarde 2 comentários