... ou quase.
Ontem à tarde fui visitar o The Museum of The University of Manchester, e acabei por não apreciar muito a visita.
No rés do chão estava uma exposição de fotografias de animais nativos das ilhas britãnicas. Lindas, espectaculares. Um dos guias perguntou-se se eu queria fazer festas aos bichinhos e eu disse que adorava, mas não estava a ver onde é que eles os tinham guardados. Principalmente tendo em conta que estava a ver fotos de raposas. Ele saca de uma chave e dirige-se a umas caixas que estavam em cima das mesas no centro da sala, retira a tampa e começa a fazer festinhas, carinhosamente, a um coelho bebé...empalhado. A seguir foi uma toupeira...empalhada. E um musaranho...empalhado. Eu devo ter feito uma cara bastante expressiva porque ele explicou-me logo que os animais tinham *provavelmente* morrido atropelados. De qualquer maneira, ver um coelhinho morto não me estava a dar gozo nenhum e fui procurar outras secções do museu.
Na secção do antigo Egipto dei de caras com as múmias. Tive o bom gosto de tirar só fotos aos sarcófagos, ao contrário de quem montou a exposição e achou que era boa ideia ter para lá múmias de crianças verdadeiras, falecidas há cinco mil anos, para o pessoal apreciar.
Ontem à tarde fui visitar o The Museum of The University of Manchester, e acabei por não apreciar muito a visita.
No rés do chão estava uma exposição de fotografias de animais nativos das ilhas britãnicas. Lindas, espectaculares. Um dos guias perguntou-se se eu queria fazer festas aos bichinhos e eu disse que adorava, mas não estava a ver onde é que eles os tinham guardados. Principalmente tendo em conta que estava a ver fotos de raposas. Ele saca de uma chave e dirige-se a umas caixas que estavam em cima das mesas no centro da sala, retira a tampa e começa a fazer festinhas, carinhosamente, a um coelho bebé...empalhado. A seguir foi uma toupeira...empalhada. E um musaranho...empalhado. Eu devo ter feito uma cara bastante expressiva porque ele explicou-me logo que os animais tinham *provavelmente* morrido atropelados. De qualquer maneira, ver um coelhinho morto não me estava a dar gozo nenhum e fui procurar outras secções do museu.
Na secção do antigo Egipto dei de caras com as múmias. Tive o bom gosto de tirar só fotos aos sarcófagos, ao contrário de quem montou a exposição e achou que era boa ideia ter para lá múmias de crianças verdadeiras, falecidas há cinco mil anos, para o pessoal apreciar.
A seguir, estava uma secção dedicada aos animais, onde estava tudo o que se possa imaginar, empalhado. Alguns dos bichos já tinham quase 200 anos e tinham sido caçados em safaris durante a época do colonialismo inglês na Índia. O que me impressionou mais foi um tigre branco. Sinceramente, fiquei triste por ver um animal tão lindo já morto, e acho que o local era mais um museu à arte de taxidermia do que de animais em si. É menos mórbido e mais educativo vê-los na televisão. Abstive-me quase por completo de tirar fotos desta secção, só me foquei nos insectos.
Os seguintes são, portanto, o escaravelho-violino e o escaravelho-enrolador-de-bolas-de-bosta (vide IceAge II se não se lembram deles)
Os seguintes são, portanto, o escaravelho-violino e o escaravelho-enrolador-de-bolas-de-bosta (vide IceAge II se não se lembram deles)
Continuando, na parte dos fósseis, encontrei uma réplica do 1º fóssil de Archaeopteryx que se descobriu. Este bicho tinha escamas, penas e dentuça, e foi a 1ª prova que realmente as aves devem ter evoluído a partir dos répteis (embora baste olhar para as patas de uma galinha para ver que aquilo são garras de répteis). O Archaeopteryx foi um que existiu a meio caminho e que se extinguiu. E era bem mais pequeno do que eu pensava. Na foto não se vê, mas um paleontologista detecta na rocha e na estrutura óssea do bicho características quer de ave, quer de réptil. Tirei uma foto da minha mão ao pé do fóssil para comparar.
Também tinham um prato com ossos de Dodo (uau! *inserir tom irónico aqui*), com ar de terem sido roídos (pobre Dodo). O Dodo (o nome vem do português doido, e não estou a gozar) vivia descansadinho na sua ilha sem predadores e por isso perdeu a capacidade de voar, já que não tinha que fugir de ninguém. Até os descobridores lá chegarem e dizerem: olha que pássaro tão totó, não foge quando corremos atrás dele com uma moca, e dá um belo churrasco. Bora comê-los todos. Um dia que se consiga extrair DNA destes ossos e cloná-lo, voltamos a ter Dodos:
Por último, as coisas que gostei mais no Museu. O vivário, com animais VIVOS em aquários gigantes com várias espécies, incluindo as plantas que os animais encontrariam no seu habitat. A primeira foto é de um sapo que saltou na minha direcção e ficou literalmente colado ao vidro.
Os objectos em representação da cultura Samurai: um punhal antiquíssimo decorado (a baínha está do lado direito) e o sarcófago que no antigo Egipto algum dono mandou fazer para guardar os restos do seu gatinho quando este morreu:
Próxima paragem... Museu da Ciência e Indústria. Espero não apanhar bichos empalhados desta vez. Mas vai ser só no próximo ano porque DOMINGO volto a Portugal de férias:)
2 comentários:
Gostei imenso de estar no teu espaço verdinho...
Só consigo deixar mensagem como anónimo.
Simplesmente porque todos nós necessitamos de um abraço de quando em vez, deixo um abraço do fundo da minha alma para ti.
Se quiseres no blog http://lumenorigine.blogspot.com/ podes visualizar os vídeos Os Abraços são Grátis.
Gostei imenso de estar no teu espaço verdinho...
Simplesmente porque todos nós necessitamos de um abraço de quando em vez, deixo um abraço do fundo da minha alma para ti.
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