Diários da Invicta


vista da minha janela e praia do Castelo do Queijo

...Por cá o Outono recusa-se a aparecer apesar da mudança horária e das poucas horas de luz já terem provocado uma inundação das ruas de folhas de plátano. O Hugo Chavez e o Paulo Portas continuam a ser uma das razões pelas quais se inventou o taco de basebol. Há um café onde se reúne um núcleo benfiquista nos dias de jogo, no rés-do-chão do meu prédio.


Bolhão...

Já descobri que aqui o cabelo não se usa escadeado mas sim escalado, que um folhado de chocolate é um panike e um penso rápido é um curitas e a broa de Avintes dura 10 dias.
Os portuenses não mandam piropos. Em 4 meses, devo ter ouvido um número igual de bocas dos trolhas. Ao pé da casa dos meus pais para ouvir 4 piropos basta sair de casa e ir ao Pingo Doce a 500 m. Não faz parte da cultura. Será porque as mães de família têm mais bigode que os adolescentes que trabalham nas obras e bícepes de quem mexe o recheio das alheiras nos caldeirões ano após ano? Eu não me metia com ninguém que tivesse uma avó assim.
Aos fins de semana os centros comerciais estão vazios e o passeio de Matosinhos até à Foz está cheio. O Parque da Cidade também. Combinei com uma colega irmos até lá dar os restos de pão aos cisnes, antes que eles voem para sul. Na verdade, nem sei se em Portugal os cisnes ainda voam para sul no Inverno.

...Descobri a feira da ladra. E descobri que têm a Rua Duque de Loulé, a Praça da República, a Praça da Liberdade e a Rua Camões, nós temos a Avenida da Duque de Loulé, a Avenida da República, a Avenida da Liberdade e a Praça Camões.
No sábado passado fui ao Bolhão. E....mãe,...se lá volto, vamos ter bichos de estimação novos...

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