Um 2009 cheio de realizações pessoais para todos:)
Desejos para 2009
Um 2009 cheio de realizações pessoais para todos:)
colocado por Rita às 6:24 da tarde 1 comentários
Nós por dentro
colocado por Rita às 11:16 da tarde categorias: alma, carneiradas, comportamento, eco-people 3 comentários
Cinemateca - We Feed The World
O filme inclui uma entrevista com Jean Ziegler, o Relator Especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação.
citação:
«A cada 5 segundos, uma criança com menos de 10 anos morre de fome. Uma criança que morre de fome é, na verdade, assassinada.»
Jean Ziegler, Relator Especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação.
site oficial+trailer: [link]
imbd: [link]
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colocado por Rita às 8:21 da manhã categorias: consumismo, filmes 2 comentários
GreenTube
Há uma versão eco do YouTube! A dica vem do João [link]. Chama-se GreenTube (obviamente) e vai-se lá dar por aqui [link]. Os vídeos são referentes à temática ambiental e, prometem os criadores, «for every video you as a member watch, we will offset a pound of carbon», o que significa compensar a emissão de uma libra (em peso) de carbono (será que queriam dizer de dióxido de carbono?). Verificado pela CarbonFund.org [link]. O que significa que convém fazer o registo - provavelmente o offset é compensado pela venda de longas listas de emails a publicitários desejosos de nos venderem os seus plásticos via spam autorizado. Mas o trabalho de carregar no 'Delete' umas quantas vezes é capaz de compensar, e o site tem uma óptima base de dados de vídeos sobre o ambiente.
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colocado por Rita às 8:57 da tarde categorias: eco-geek, filmes 1 comentários
Agricultura familiar em Portugal
colocado por Rita às 8:09 da tarde categorias: agricultura, ambiente, comunidades 0 comentários
Eco-geek: laptop de bambu
colocado por Rita às 8:59 da tarde categorias: eco-geek 4 comentários
eco-campanhas
colocado por Rita às 7:28 da tarde 1 comentários
EcoGeek - Climate Time Machine
Já agora, vale a pena visitar também o site da NASA dedicado ao aquecimento global: [link], onde podem ler sobre as suas causas, as consequências e conhecer o estado geral de vários indicadores em tempo real, nomeadamente. No dia em que visitei o site pela 1ª vez, a estatística era:
- A calota polar do Àrtico diminuiu 38% desde 1979;
- A concentração de CO2 na atmosfera é de 384 partes por milhão, e é a mais alta dos últimos 650 000 de anos;
- A temperatura global aumentou 1,3 (Farenheit) desde 1895;
Além de terapia de choque, o site também fornece um conjunto de links para os grupos científicos que se dedicam a estudar cada um dos indicadores e a desenvolver modelos que permitam previsões sobre o clima em geral e o aquecimento global em particular mais próximas da realidade.
(O que é óptimo, se tivermos em conta a quantidade de desinformação que para aí anda e a falta de comunicação entre o público e a comunidade científica, ao menos o pessoal desses grupos já não vai ter problemas quando tentar explicar à família e aos amigos o que é que fazem...)
colocado por Rita às 7:58 da tarde categorias: aquecimento global, eco-geek, sites 0 comentários
eco-sites
É um site chamado ACME Climate Action [link], tem o aspecto de um jornal do início do século XX e o objectivo de «equipar o mundo para salvar o planeta». Inclui secções informativas (News), dicas sobre como levar uma vida mais ecológica (Acme&You, At Home, Work, Living, Travel), material e ideias para campanhas ambientais (Campaign) e uma descarada secção chamada AcmeWatch onde estão expostos os grandes vilões ambientais da actualidade, sujeitos ao voto dos visitantes.
Também é um excelente ponto de partida para eco-blogs em língua inglesa. E aproveitem para fazer o ponto da vossa performance ambiental e rever as vossas prioridades:
Por último, como o terror é sempre um bom motivador para uma vida mais ecológica, o site apresenta diariamente um facto horripilante ligado à degradação do ambiente. Muito mais giro para reencaminhar aos amigos do que emails em cadeia. Aqui fica o de hoje:
colocado por Rita às 7:36 da manhã categorias: eco-dicas, eco-sites 3 comentários
Top Poluição 2007
«Em algumas vilas, a esperança de vida aproxima-se do nível medieval, e as malformações de nascença são uma norma, não a excepção.[...] Noutras, a taxa de asma nas crianças é acima dos 90% e o retardamento mental é endémico.»
_Antigas minas feitas um bocadinho ao lado do que mandam as normas, áreas industriais dedicadas à produção de químicos em massa, pontos críticos da revolução industrial... muitos dos sítios mais poluídos do planeta encontram-se na China e na Rússia, conhecidas também por políticas pouco simpáticas no que diz respeito aos direitos humanos.
_O relatório de 2007 está disponível aqui: [link], bem como relatórios de anos anteriores. Vale a pena explorar o site do Blacksmith Institute, que inclui "manuais de sobrevivência" para a gestão dos locais poluídos e descrições do que levou à destruição ambiental dos ditos. O que é útil para o caso de se estar a passar algo do género no nosso quintal. E acreditem que depois de passar os olhos pelo catálogo, ficamos muito mais apegados ao nosso Portugalzinho;)...ler tudo>>
colocado por Rita às 10:18 da manhã categorias: ambiente, contaminação, poluição 1 comentários
feliz como as formigas
_Mas quais são as consequências sociais, económicas e ambientais de cada uma destas opções? Num tempo em que escolhemos não conhecer as pessoas que vivem literalmente paredes meias connosco, em que a família directa é o nosso refúgio e o apartamento é nosso bunker contra aqueles que são inimigos pelo simples facto de serem desconhecidos - qual é o preço que estamos a pagar a todos os níveis por essa escolha?
_Como alguém que cresceu entre os compartimentos estanques de uma cidade e uma aldeia transmontana onde a família dos que se cruzam connosco quase se adivinha pelas feições, eu escolho viver em pequenas comunidades e/ou casas partilhadas sempre que o trabalho mo permite. E afinal, parece que podem existir comunidades fortes, mesmo nas cidades aparentemente descaracterizadas. E que isso é vantajoso do ponto de vista emocional, económico, ecológico... Deixo-vos o artigo abaixo:)
Living simply provides economic shelter
MARTHA IRVINE
Friday, August 8, 2008
CHICAGO (AP) -- Keri Rainsberger isn't rich. She works in the nonprofit world for a relatively low-profit salary. Yet, as many Americans are scrimping for every penny, she hardly feels the pinch.
She still tithes 10 percent of her income to her church, even as other members have cut back. She rarely worries about rising gas and food prices. And she never bothers to balance her checkbook, because she doesn't come close to spending what she has.
"I live so far below my means that it doesn't really register," says Rainsberger, a 31-year-old Chicagoan with a wiry frame and unusually sunny outlook. "I don't have to think about money."
How is this possible?
For starters, she has no car and commutes by bicycle each workday. She also has no mortgage payment and chooses to live in an "intentional community," a partly shared space where $775 a month covers everything from utilities to meals.
"In one fell swoop, I pay for the roof over my head, the food in my stomach and the lights to read by. That's a big advantage," says Rainsberger, whose high-rise living space is part of the residential program at the Keystone Ecological Urban Center in Chicago's Uptown neighborhood. Her private quarters -- larger and a bit more expensive than some -- are about 400 square feet, divided into a sitting room, a
craft room and a small bedroom. She shares bathrooms, showers, a kitchen and a large dining room with 28 other residents whose ranks include young professionals, professors and retirees.
"It's like a college dormitory, but with better conversation," she often jokes.
Of course, the concept of sharing resources has been around since the beginning of time and is used today from Amish farms to the Israeli kibbutz. For low-income families, it's often simply a matter of survival.
But those who track consumer habits say a growing need to cut costs, along with a wish to be more environmentally and spiritually conscious, is causing even more people to pool their resources, whether defined as an intentional community or not.
"The economy starts to tank. People get tired of it," says Daniel Howard, an expert in consumer research and behavior at the Cox School of Business at Southern Methodist University. "It's people saying, 'Let's get together and help one another.' And it works."
Few may have the desire or even the ability to live the Spartan lifestyle that Rainsberger learned from her Depression-era grandmother. Not everyone is willing to bicycle, for instance, in the stifling mugginess of a Chicago summer or the cold, blustery winds that sweep off Lake Michigan in winter.
But those who advocate a simpler, less consumer-driven life say there are lessons in the strategies she and other intentional communities use.
By buying their food in bulk, for instance, Rainsberger and her neighbors spend $100 to $150 per person each month for meals. (Consider that the U.S. Department of Agriculture "thrifty plan" for a single person is $200 a month.)
Some residents who own cars also share them, drastically cutting overall vehicle expenses.
While this particular intentional community has no children, similar communities trade childcare or keep costs low enough so more parents can stay home or work part-time.
The Fellowship for Intentional Community, a Missouri-based nonprofit that began a steadily growing directory of such communities in 1990, estimates that at least 100,000 Americans now live in one. They define them as groups of people living together who share common values that are religious, economic, environmental, social or any combination of those. Sometimes they own property; others rent. About a third live in urban areas, while the remainder are rural.
Laird Schaub, the Fellowship's executive secretary, says he has no proof that the growth in numbers they've seen is tied to the economy. But he has little doubt that intentional communities are better equipped to weather hard times.
"We're pretty isolated from the ups and downs of the regular economy," says Schaub, who has lived at the Sandhill Farm intentional community in Rutledge, Mo., for 34 years. The farms' 10 residents grow most of their own food and sell organic produce to the surrounding community. Some have other jobs and all share their income with the group, as do about 13 percent of the intentional communities in the Fellowship's
directory.
"You don't have to chase as many dollars to have a quality of life," Schaub says.
And that is freeing in other ways, says Duane Elgin, an environmental activist in California who focuses on simplicity.
"It isn't just cutting back on things. It's about people not needing so many things and putting more attention into their personal interests and their family and friends, being creative, being of service," says Elgin, author of the book "Voluntary Simplicity," a concept he began fostering 30 years ago. "As a result, they are richer individuals."
Lela Philbrook, a 23-year-old singer who lives in Rainsberger's intentional community, has found that to be true. She saves so much money living there that she's able to pay for voice lessons, which cost more each month than her room and board.
"That's huge," Philbrook says. She lives down the hall from her grandmother, a longtime member of the community whose room is a frequent gathering place because she has an air conditioner and wireless Internet access.
Residents also regularly congregate to play games, do puzzles and watch old episodes of "Alias" or "Veronica Mars."
Rainsberger, whose closest family is in Ohio, savors the camaraderie.
"For me, to be able to walk out my door and have everybody in the hall know me, that's a really great experience," she says. "And if anything happens to me, I know there's somebody next door who'll take care of
me."
Certainly, there are times she's had her fill of community and the inevitable difficulties that arise with any group.
"Then," she says, laughing, "you go to your room, shut the door and don't come out."
fonte: http://climate.weather.com/articles/resourcesharing080508.html
colocado por Rita às 11:10 da manhã categorias: comportamento, comunidades, consumismo 2 comentários
Carbon Credit Air Race
Quantas acácias terá que plantar 1 piloto da Red Bull Air Race para equilibrar a sua pegada ecológica, tendo em conta que há corridas anuais em Abu Dhabi, San Diego, Detroit, Roterdão, Londres, Budapeste, Porto e Perth, se contarmos só as deslocações das pessoas entre estas cidades, não incluindo as piruetas e o transporte dos aviões?
Também posso saltar por cima dos cálculos de créditos de carbono e ir directa ao site da Tree Nation [link], onde posso escolher desde a plantação de uma Acácia (8 €) até a de uma Adansonia digitata (75€). Ou encomendar directamente uma mata de Acácias por 250€. O local da plantação depende da espécie escolhida e das necessidades de reflorestação.
Se quiser actuar mais perto, posso-me juntar à iniciativa da PurePortugal Lda e doar 10 €, ajudando a garantir que será feita uma doação de 500 € pela empresa, destinada à plantação de àrvores em Portugal [link]:
Se me apetecer fazer menos ainda, posso, pelo menos, abster-me de assistir à Red Bull Air Race e em vez disso passar o dia 7 de Setembro na Casa da Horta [link], onde vai haver uma corrida de aviões de papel reciclado:
Mas fico a pensar... até que ponto compensa andarmos a compensar as emissões de CO2 indispensáveis a uma vida funcional se num único dia algumas alminhas conseguem emitir mais carbono do que uma pessoa poderia compensar numa vida inteira a plantar estacas?...ler tudo>>
colocado por Rita às 9:09 da tarde categorias: pegada ecológica 4 comentários
resumo das férias
De resto, nós por cá tudo bem. A ilha continua no sítio, mais grau menos grau...
colocado por Rita às 4:36 da tarde categorias: ambiente 2 comentários
FÉRIAS!!!
colocado por Rita às 5:25 da tarde categorias: férias 3 comentários
Os relatórios portugueses elaborados para a CBD podem ser encontrados na respectiva página (http://www.cbd.int/countries/?country=pt), mas gostava de chamar a atenção para o relatório mais recente, o 3º, onde se pode verificar o estado dos programas de conservação em Portugal (à data de entrega do relatório). Deixo à vossa apreciação:
http://www.cbd.int/doc/world/pt/pt-nr-03-en.pdf
Qualquer crítica, positiva ou negativa, à maneira como o Portugal ambientalista, incluindo ONGs, instituições governamentais e cidadãos em particular, tem lidado com a conservação da diversidade biológica deve ser, na minha opinião, feita com base nos dados apresentados neste relatório. Incluindo qualquer contestação ao que é declarado no mesmo. Simplesmente porque que é o documento oficial e portanto o único que poderá ter valor como referência.
Da mesma maneira, é preferível que qualquer acção de conservação tenha por base a informação dada no referido relatório, nomeadamente as lacunas apontadas neste. Espero que esta informação ajude as ONGs ligadas ao ambiente no estabelecimento de objectivos e iniciativas de conservação.
colocado por Rita às 11:55 da tarde categorias: ambiente, biodiversidade, política ambiental 0 comentários
a pessoa certa
Esta semana aconteceu-me uma coisa que nunca pensei que poderia acontecer: encontrei a pessoa certa para me fazer gostar de poesia. Juro que a estrofe nunca me caiu bem no gôto como forma de expressão, sabe-se lá porquê. Mesmo o Fernando Pessoa e todos os seus heterónimos não me conquistaram como poetas, admirava a lucidez por trás da escrita mas não os versos.
Enviaram-me um livro de poemas misturado com outros que tinha pedido, apesar de eu já ter jurado a pés juntos que não gostava de poesia - o que nem se deve dizer porque parece uma blasfémia. Qual livro? Este:
Adoro poesia. Finalmente. É «claro como uma lâmpada, simples como um anel». :)
colocado por Rita às 10:58 da tarde categorias: a pessoa certa, alma, livros 3 comentários
Tô xim? É pra mim...?
_Fica aqui um questionário (na versão original [link]) que foi escrito pelo escritor e agricultor americano Wendell Berry e publicado na The Ecologist em 1 de Maio de 2004. Uma curiosidade que aprendi com o seu artigo, os Amish regem as suas acções pela máxima: "O que é que isto vai fazer pela nossa comunidade?"
1 What species is the nearest tree to your front door?
2 Is it native to your area?
3 How far away is your nearest mobile telephone mast?
4 How many of the items in your house could you make yourself?
5 Where is the nearest source of electrical power to your home?
6 What time did the sun rise this morning?
7 How many days till the moon is next full?
8 How many of the vegetables in your fridge could have been grown within 30 miles at this time of year (the ideal distance according to the National Association of Farmers’ Markets)?
9 From where you are reading this, point north.
10 Name five resident birds in your area.
11 Name five migratory birds in your area.
12 Think of your most expensive possession. How many days would it keep someone living on a dollar a day alive?
13 When was your home built, who built it and where did the material come from?
14 What was on the site before your home was built there?
15 What is the name of the person that cleans your street?
16 What is the origin of your town/village/borough's name?
17 How many generations back in your family can you name an ancestor? And where did they live?
18 What is the source of your tap water at home? And what’s in it?
19 How much water do you use at home each year?
20 When was the last time you borrowed something off a neighbour? And what was it?
21 How many bags of waste do you generate each year?
22 Where does your household waste end up?
23 What is the name of the person that collects your waste?
24 What percentage of that waste could be turned into compost?
25 What is the soil type in your area?
26 Name five edible plants in your region.
27 When are they best to eat?
28 From what direction do winter storms generally approach in your area?
29 What was the total rainfall in your area last year?
30 Where is the nearest bus stop to your house?
31 What spring wildflower is the first to bloom where you live?
32 When does it usually happen?
33 What is the furthest place you have walked to from your home?
34 When did you last talk to your postman / woman? And what is their name?
35 Where is your nearest nuclear power station? When did it last have an accident?
36 If the sea level rises 1 metre over the next 50 years, how much of your home will be submerged?
37 How far from your home is the nearest wilderness?
38 How many people do you know living within 500 metres of you?
39 When you flush the loo, where does the effluent end up?
40 What is your council tax spent on?
41 What was the predominant human activity in your area 100 years ago? 500? 1000?
42 Where is your nearest farmers’ market and when is it held?
43 If money became worthless, how many days at home could you survive?
44 How many constellations can you see from your bedroom window? When did you last look?
colocado por Rita às 8:35 da tarde categorias: comunidades 1 comentários
várias boas razões para largar os sacos de plástico
colocado por Rita às 8:15 da tarde categorias: ambiente, consumismo, eco-prendas 2 comentários
Pegada Ecológica Total
colocado por Rita às 9:54 da tarde categorias: pegada ecológica 3 comentários
Capitalismo pro-ambiental
colocado por Rita às 12:19 da manhã categorias: comunidades, consumismo, multinacionais 0 comentários
este fim de semana, vá para fora cá dentro, por uma boa causa
Depois da autorização de testes com transgénicos num Município onde está em aplicação o processo de se tornar legalmente Zona Livre de Transgénicos, depois de uma consulta pública muito escondidinha onde os documentos para consulta nem sequer estiveram disponíveis ao público num dos locais obrigatórios, e porque ainda resta neste país pelo menos uma alminha que contempla a hipótese de se libertar um transgénico numa zona incorporada na Rede Natura2000, proponho-vos um passeio de fim de semana. Fica portanto o apelo:
«Venha a Monforte este sábado 12 de Julho dizer NÃO aos campos experimentais de transgénicos!
Faça-se ouvir contra o cultivo de OGM não testados em zonas de Rede Natura!
Exija que o governo respeite as zonas livres criadas democraticamente!
A Plataforma Transgénicos Fora convida todos os interessados em proteger a agricultura e alimentação portuguesas a participar numa acção de protesto no sábado 12 de Julho de 2008 em Monforte em frente à herdade onde foram autorizados três anos de testes experimentais de milho transgénico.
O ponto de encontro é às 10h da manhã no parque de merendas da praia fluvial de Monforte, junto à ponte antiga sobre a Ribeira Grande. O acesso está sinalizado a partir de Monforte (há parque de estacionamento no local) e no mapa (www.stopogm.net) pode ver-se o local exacto no canto superior esquerdo.
Quaisquer dúvidas ligar para o 91 730 1025.
Quem estiver disponível para ajudar à preparação da acção (pintar faixas, vestir espantalhos...) está convidado a acampar já a partir de sexta de manhã, e até domingo, no mesmo local (existem sanitários e apoio de cozinha).
Todos contam - contamos consigo!
TRANSGÉNICOS FORA - Plataforma Portuguesa por uma Agricultura Sustentável
A Plataforma é uma estrutura integrada por doze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; CAMPO ABERTO, Associação de Defesa do Ambiente; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras.
Para mais informações contactar:
Telefax: 22 975 9592
Correio electrónico: mail://info@stopogm.net
Internet: http://www.stopogm.net»...ler tudo>>
colocado por Rita às 11:09 da tarde 2 comentários
bife à chefa
Daqui a pouco os bifes estão tão geneticamente modificados que nem são bifes. Mais uma vez, este artigo vem-nos recordar que a escolinha dá a formação mas não a educação. Lamento ver um membro da comunidade científica achar que vale mais a pena investir na fuga para a frente, respondendo às exigências dos consumidores por mais parvas que sejam, do que na reeducação. (Só por acaso, o mercado da droga também
funciona com base no mesmo princípio). Se calhar a Dr.ª abaixo mencionada acha que com bife feito em laboratório já se poupa o suficiente nas rações para depois tratar a obesidade e a hipertensão da sociedade... enfim... andam os britãnicos a fazer a gastar milhões de libras na campanha das "5 doses de vegetais por dia" [link] e afinal mais lhes valia irem construindo hospitais extra, que hão-de fazer falta.
Como se vê cada vez mais, desde que haja bolsa, há quem trabalhe no caso mesmo que seja para fazer a próxima bomba nuclear. Lamento profundamente esta realidade, porque com a formação e o conhecimento adquiridos esperam-se que venha a ética do saber aplicá-los, seja em que área for.
Artigo: Sai um bife in vitro para a mesa do canto, 04 07 2008 09.14H [link]
Se é da geração em que acredita que o leite vem dos hipermercados, esta notícia não lhe vai fazer a menor impressão, mas caso tenha pastoreado ovelhas ou dividido a sua infância com uma «Malhadinha», é provável que fique ligeiramente perturbado. Anna Olsson, investigadora e chefe do Laboratório de Ciência Animal do IBMC, no Porto, defende num artigo publicado na prestigiada revista New Scientist, que a forma
mais eficaz de lutar contra a crise alimentar é produzirmos carne in vitro. Segundo defende, é insustentavelmente caro e irracional alimentar um bezerrinho para depois aproveitar do animal apenas uma parte.
Por outras palavras, os criadores à antiga não ganham para a ração, e a alternativa tem sido optar por criações intensivas, onde as condições de vida dos pobres bichos deixam, geralmente, muito a desejar. Uma procura maior de carne, já que não só os ocidentais continuam a consumi-las, como muitos outros povos passaram a incluí-la
na sua dieta, só vai, em sua opinião, levar a que se comece por cortar onde é mais fácil, ou seja, no bem-estar animal. Ou, usando o engenho das técnicas para produzir animais, que dos próprios acabarão por ter pouco: galinhas com mais peito e menos patas, e outros pesadelos do género.
É claro que seria mais sensato deixarmos de comer tanta carne, até porque consumimos três vezes mais proteínas animais do que aquilo de que precisamos, para não falar na gordura animal que nos faz mal, mas a investigadora parece achar que a mudança de hábitos alimentares é mais utópica do que transformar laboratórios em talhos.
Face a isto, e a bem de todas as partes, defende que era inteligente «passarmos por cima dos animais», produzindo carne a partir de células. Arte já desenvolvida na tentativa de criar órgãos para transplante, mas de aplicação mais fácil se o objectivo fosse bifes sem músculo, a parte mais complicada de fabricar. Quanto aos animais ao natural, passariam a existir numa versão afectivo/decorativa. Ou
para comer em dias de festa.
Já estou a ver vacas gigantes de plástico, espalhadas pela paisagem, ligadas a um iPod que mugia por elas. Não sei porquê, está-me mesmo a apetecer uma salada.
colocado por Rita às 7:15 da tarde categorias: animais, consumismo, educação ambiental, genética, OGM, razões pelas quais se inventou o taco de basebol, saúde, vegetarianismo 0 comentários
ande mais de bicicleta
Chegada a crise de meia idade e as ouras que se seguem, há a tendência a comprar um carro mais topo de gama e a aderir a um estilo de vida no geral mais comodista. Para evitar os vários problemas que surgem por causa do sedentarismo, os húngaros criaram um anúncio que incentiva a trocar os típicos carros da crise de meia idade por bicicletas... por um melhor ambiente global e... caseiro:)
ou, como já vi numa t-shirt, bikers do it better ;)...ler tudo>>
colocado por Rita às 8:47 da tarde categorias: ambiente, bicicleta, família 2 comentários
Sabes que estás na Terceira quando...
Fugindo por instantes ao tema ambiente, este é um daqueles guias que se elaboram quando se reside num sítio mais do que 3 meses, e que têm como objectivo ajudar à sobrevivência de qualquer viajante que leve uma pancada na cabeça e acorde em paragens desconhecidas. Assim sendo, se isso acontecer, pode-se começar a desconfiar que se aterrou na Ilha Terceira quando:
[Já me esquecia de uma das mais importantes: Sabes que estás na Terceira quando uma das marchas no S.João é da JSD!]
1. Chegas em qualquer estação do ano e as pessoas dizem-te: «Vieste mesmo em boa altura, as festas estão a começar!»
2. 99% das estradas ou ruas chamam-se canadas.
3. 99% das canadas são de sentido único.
4. Não podes sair de casa porque há tourada à corda na tua rua.
5. Não podes entrar em casa porque há tourada à corda na tua rua.
6. Não tens autocarro para casa porque há tourada à corda numa rua.
7. A empregada de limpeza não pode ir a tua casa porque havia tourada à corda na rua dela.
8. 'Pessoa', 'senhor/senhora' e outros termos referentes a seres humanos são substituídos pelas palavras 'tia' e 'tio'. Passo a ilustrar com exemplos verídicos:
«- Porque é que estão vacas no adro da Igreja?
- Foi um tio que pediu para as pôr ali e já agora dão conta da erva que estava a ficar grande.»
«- Porque é que há vacas na Universidade?
- Foi um tio que pediu para as põr ali e já agora dão conta da erva que estava a ficar grande.»
«-Porque é que há pedras a tapar a gruta?
- Foi um tio que as pôs para as vacas dele não caírem para lá para dentro.»
«- Os quadros de escamas de peixe são bonitos!
- São, há lá uma tia em Angra que faz disto. É mulher do tio que é dono das vacas que estão lá na Universidade...»
9. Há 2 vacas por cada habitante e 10 habitantes por cada multibanco.
10. 'Alcatra' pode ser um prato de peixe.
11. Alguém comenta contigo que não gosta nada de praias com areia.
12. A parte mais provável de se queimar na praia é a planta dos pés.
13. Um dos motes dos adolescentes do sexo masculino (e daqueles cuja mente estacionou nessa idade) é que «a piada é apanhar o touro na rua e levá-lo para casa». (Tirem as vossas conclusões...)
14. As lojas de turismo vendem coisas com hortênsias ou touros. Deduz-se que os Terceirenses adoram hortênsias e touros. Um dia houve-se dizer que «as hortênsias são uma praga» e repara-se que massacram os touros até à exaustão nas touradas de corda, e depois ainda mandam vir 'toureiros' do continente para os picarem na praça.
15. As coisas não são 'tão grandes' mas sim 'tanto de grandes'.
16. Todos os nativos com mais de 25 anos já casaram ou fugiram para não os obrigarem a casar.
17. Só pode ir à base das Lajes quem lá tiver família ou conhecidos. A ilha inteira faz compras na base das Lajes.
18. É mais fácil encontrar produtos made in USA do que made in China ou made in Portugal.
19. Quem não faz desporto (nem que sejam caminhadas pela serra de Stª Bárbara acima) é porque está acamado, tetraplégico, ausente ou morto.
20. Vai-se a uma loja comprar botas de borracha para andar no campo, pedem-se galochas e põe-nos umas socas de madeira à frente.
21. Grande parte dos nativos fala rudimentos de inglês por causa da presença americana nas Lajes. Uma parte desses nativos pensa que fala americano.
22. As pessoas das outras ilhas dizem-te que «os Açores são 8 ilhas e um parque de diversões». Os Terceirenses negam mas não se indignam muito.
23. As pessoas das outras ilhas dizem-te que «a Terceira é a ilha dos gays». Os Terceirenses indignam-se um bocadito e respondem que é porque os das outras ilhas vieram todos para cá.
24. Vais no meio da rua e gritas Borges, Nunes, Enes ou Bettencourt. Param pelo menos 3 pessoas a olhar para ti.
25. De Maio a Outubro decorrem as festas do Santo Espírito e podes acertar o relógio às 21:00 (1 foguete) e às 23:00 (2 foguetes).
E o que ainda me falta descobrir...;)
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colocado por Rita às 7:13 da tarde categorias: Diários dos Açores 9 comentários
biqueirada no milho, pardon, dans le mäis
Apesar de não concordar que a destruição de campos de transgénicos seja a maneira correcta de acabar com a falácia que estes representam, compreendo que haja quem esteja pelos cabelos com a corrupção e a impotência para lidar com este problema pela via legal, e tenha que descarregar sobre os mesmos (melhor do que sobre os donos!).
Está aberto um precendente. Na minha opinião, ainda bem, para que quando por cá uns míudos (ou uns graúdos!) resolverem dar umas biqueirados no milho, as pessoas pensem mais no *porquê* e menos no *quem*. Já que na única vez que isto aconteceu em Portugal, a onda de criticismo mediático sobre os *quem* foi descaradamente uma maneira de desviar as atenções do *porquê*.
À atenção os seguintes excertos, que mostram a atenção dada pelos juízes à motivação dos "ceifeiros voluntários":
- «ce jugement reconnaît la légitimité de l'action de désobéissance civile des faucheurs»
- «Pour caractériser le danger imminent que représentait la parcelle de maïs GM, les juges se sont appuyés, de manière plutôt inhabituelle, sur des notions scientifiques»
- «Le juge conclut que ces éléments constituent un danger pour "le libre choix des agriculteurs et des consommateurs entre différents types d'exploitations agricoles"»
Segue a notícia:
fonte: http://www.infogm.org
---- Relaxe des 58 faucheurs de Pointville: un jugement fort! ----
par Anne Furet
Le 5 juin, le tribunal correctionnel de Chartres a relaxé 58 faucheurs. Après le jugement d'Orléans de 2004, il s'agit du deuxième jugement dans ce sens dans l'histoire des Faucheurs volontaires. En août 2007, à Pointville, 58 personnes ont détruit un essai de maïs GM en plein champ, de Monsanto. Comme en 2004, le Tribunal a justifié la relaxe par l'état de nécessité, qui constitue en droit pénal, un fait justificatif d'infraction. La caractérisation de cet état de nécessité est conditionnée par l'existence d'un danger actuel et imminent, et par la proportionnalité entre la gravité de la menace et les moyens mis en oeuvre pour la prévenir._ Très largement motivé (une vingtaine de pages de motivation), ce jugement reconnaît la légitimité de l'action de désobéissance civile des faucheurs, en usant de justifications sévères à l'encontre de Monsanto._ Pour caractériser le danger imminent que représentait la parcelle de maïs GM, les juges se sont appuyés, de manière plutôt inhabituelle, sur des notions scientifiques. La motivation repose en effet en grande partie sur l'avis de janvier 2008 du comité de préfiguration de la Haute autorité sur le MON810 (1) : la "réelle dissémination des pollens de maïs sur des distances de plusieurs kilomètres" , "la diffusion incontrôlée des gènes modifiés dans l'environnement" et "irréversible", la proximité de huit ruches par rapport à l'essai, la "possibilité d'effets toxiques avérés à long terme sur les lombrics", "l'identification de résistance sur certains ravageurs cibles"... Le juge conclut que ces éléments constituent un danger pour "le libre choix des agriculteurs et des consommateurs entre différents types d'exploitations agricoles", et ce d'autant plus que ces derniers ne peuvent prétendre à aucune assurance en cas de contamination. Le juge ajoute au passage "il ne peut plus être omis que l'action de "désobéissance civile" a contribué à la prise en compte de cette question des OGM dans le cadre du Grenelle de l'environnement"._ Sur la nécessité de l'action et sa proportionnalité, le juge souligne que l'autorisation d'essai a été délivrée sur la base d'une directive mal transposée, et que "Monsanto a porté directement atteinte au droit de propriété des autres paysans sur leurs productions et plus largement au droit de tout citoyen à un environnement sain". Dans ces circonstances, le fauchage d'une parcelle n'a que des "conséquences limitées au regard du principe de précaution et de la nécessaire protection de l'environnement reconnue constitutionnellement"._D'autre part, et à remarquer car il s'agit là d'une première, le tribunal ne contraint pas les faucheurs à payer les dommages et intérêts subis par Monsanto... car Monsanto se trouve être "le responsable du danger qui a permis de caractériser l'état de nécessité"..._Poursuivi également pour refus de se soumettre au prélèvement ADN, l'ensemble des prévenus a été relaxé._Le Parquet et Monsanto ont d'ores et déjà fait appel.
1, cf. Inf'OGM Actu n°6, janvier 2008, http://www.infogm.org/spip.php?article3358_
2, Demandez l'intégralité du jugement à infogm@infogm.org
colocado por Rita às 9:32 da tarde categorias: já não estava à espera, justiça ambiental, OGM, política ambiental, stepstones 7 comentários
Remoção cirúgica
A nível global, levaram-me até à World Car Free Network [link], e para quem acha que isto de bicicletadas é uma brincadeira só para quem tem tempo, pode informar-se sobre a Carfree Cities Conference [link], que decorreu este mês.
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colocado por Rita às 9:00 da manhã categorias: bicicleta, combustíveis fósseis 3 comentários
Cinemateca - A 11ª Hora
Infelizmente, muitas das referências ao filme nos media apontavam-no como uma campanha de auto-promoção de mais um actor de Hollywood que resolveu para isso usar a "causa verde" (ah ah claro que o Leonardo DiCaprio precisa desesperadamente de autopromoção). Esteve brevemente em exibição em Portugal. Porquê o título? Vão ter que ver o filme para saberem;)
imbd: [link]
site oficial: [link]
e já agora visitem o site oficial do cérebro por trás do filme, que além de site pessoal é também um eco-site com muitas soluções óbvias para problemas ambientais: [www.leonardodicaprio.com]
colocado por Rita às 8:04 da manhã categorias: ambiente, consumismo, filmes, poluição 0 comentários
I'm a peacemaker!
Suspeito que enviem um email para refrescar a memória quando a data se aproximar, também. Eu escrevi o meu compromisso para contribuir para a paz nesse dia. Pode parecer insignificante, mas cada momento que alguém no mundo passar a sorrir é menos uma partícula de infelicidade global. Vou plantar e oferecer aromáticas ao pessoal com quem trabalho. E agora que isto veio a público, é que não posso mesmo falhar;) ...ler tudo>>
colocado por Rita às 7:28 da tarde categorias: make love not war, paz 0 comentários