Venha ela, que já faz falta
Este ano a Primavera chega a Porugal continental e à Madeira exactamente às 17:32 do dia 20 de Março (16:32 nos Açores).
Uma explicação mais técnica pode ser encontrada no site do United Kingdom's National Maritime Museum [link], incluindo a razão pela qual temos que acrescentar um dia aos anos de 4 em 4 anos e temos anos bissextos.
Por mim, estou tão contente por a Primavera estar a chegar que comecei por procurar a hora exacta do Equinócio de Verão na net e acabei a escrever um artigo para o blog. E acho que não sou só eu que estou ansiosa pela Primavera....:)...ler tudo>>
colocado por Rita às 10:31 da tarde categorias: ciência, eventos, pessoal 6 comentários
AVATAR
Vindos de longe em máquinas de metal que ultrapassam de longe a imaginação de qualquer membro desta tribo, chegaram uns seres muito parecidos com eles, mas com a pele de outra cor. Chegaram e obtiveram uma autorização do governo para escavar a montanha e extrair bauxite, um mineral que entra na composição do alumínio.
Os Dongria Kondh vivem na região de Orissa, na India, na base da montanha Niyamgiri. Consideram-se Jharnia, que significa ‘protector dos cursos de água’, porque consideram-se incumbidos do dever de proteger a sua montanha sagrada e os rios que alimentam a vida de tudo o que lá vive. Já tiveram que se opôr ás máquinas de escavação com os próprios corpos.
E agora fizeram um vídeo dirigido a James Cameron, realizador e argumentista de AVATAR, com uma mensagem muito simples: We’ve watched your film – now watch ours.
O anúncio foi publicado dia 8 de Feveriro na revista Variety [link]
colocado por Rita às 7:20 da tarde categorias: comportamento, filmes, sci-fi 0 comentários
Este artigo na The Ecologist[link] sobre carros open-source deu-me umas ideias sobre o que seria o carro ideal.
- É eléctrico ou funciona com uma bateria de hidrogénio produzido de forma não danosa para o ambiente;
- São alugados a curto/médio/longo prazo conforme as necessidades do cliente em vez de ter que se comprar um carro e ficar limitado pelo seu tamanho/consumo/velocidade;
- A manutenção é da responsabilidade da empresa que faz o leasing e os custos destas são diluídos no aluguer.
- Podem ser alugados por telefone ou internet para o local necessário e pelo tempo necessário, e devolvidos numa rede de pontos de recepção bem espalhada.
Desta maneira:
- Não há produção de todos os gases que hoje em dia andam a sair pelos tubos de escape;
- O mesmo carro pode ser partilhado por centenas de pessoas num mês, pessoas que provavelmente têm carros estacionados à porta de casa, a bloquear os passeios, e só os usam ao fim de semana.
- Carros que se tornam obsoletos porque estão a consumir demais, cuja manutenção se tornou cara demais ou estão a poluir demais são postos fora de circulação porque não existe o problema do seu dono não ter dinheiro para trocar de carro;
- Deixa de existir o problema do estacionamento nas grandes cidades, basta entregar o carro num ponto de recepção e marcá-lo para a hora a que se deseja voltar para casa;
- No total, o leasing deve ficar muito mais barato do que comprar um carro, abastecê-lo e fazer a sua manutenção (calculo eu), e não estamos preocupados com os 10 ou 15 000 euros que temos estacionados na rua sujeitos a serem roubados ou estragados por quem passe.
Mais ideias?...ler tudo>>
colocado por Rita às 9:40 da tarde categorias: ambiente, combustíveis fósseis, consumismo, poluição 3 comentários
produtos biodegradáveis
Por isso, atenção a esta falácia do biodegradável. O melhor mesmo é reduzir nas embalagens. Que o digam os senhores da praça onde vou às compras, que me ficam muito agradecidos por eu levar um saco de pano e não os fazer gastar dinheiro em sacos de plástico, tirando mais uns cêntimos ao pouco lucro que já têm.
A propósito disto, a Silvex [link] lançou uma linha de sacos de plástico biodegradáveis feitos de amido e que se decompôe em aproximadamente 45 dias. Procurem nos supermercados, ou usem a caixinha de sugestões para pedir que disponibilizem estas marcas mais ecológicas.
Entretanto, fica a dúvida: será que posso pôr estes sacos de plástico no compostor?
Abraços (que bem fazem falta neste Inverno)...ler tudo>>
colocado por Rita às 2:08 da tarde 2 comentários
Tralha grátis
Quem vai mudar de casa, recebeu um telemóvel novo de prenda mas tem um antigo que ainda funciona, tem um enxoval de bebé que não vai voltar a ser necessário ou tem livros a mais em casa pode colocar um anúncio a oferecê-los (vendas não são aceites) nos seguintes sites. Reutilizar é ainda melhor do que reciclar porque não gasta energia. Ao mesmo tempo, quem precisa de algo, pode tentar aqui antes de ir comprar algo novo:) Good hunting... ainda por cima vêm aí o Natal e o Ano Novo, alturas de grande circulação material:)
BookCrossing Portugal [link] - o clássico bookcrossing, para pôr a circular livros. Tem pontos fixos de troca (p/ex. prateleiras de cafés que estão reservadas para isso) mas também se pode largar um livro ao acaso, com a respectiva etiqueta e n.º de identificação na rede bookcrosing colada no interior.
Se souberem de mais, avisem-me:)
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colocado por Rita às 5:45 da tarde categorias: comunidades, eco-dicas, eco-prendas, participação pública 4 comentários
Tecnologia verde
colocado por Rita às 10:25 da manhã categorias: cartoon 1 comentários
citação
“vamos falar de almas gémeas.
tudo no Universo é perfeito. imagina que és um grão de areia numa praia. em que é que és diferente dos demais? tudo na criação divina é perfeito. nada está incompleto. cultiva a tua luz.
falta-te viver a tua vida. nada mais. a felicidade é amor-próprio.”
?
colocado por Rita às 6:13 da tarde categorias: ecologia interior 5 comentários
a pessoa certa (II)
Ninguém me faria passar mais de 2 minutos a ler poesia até que me emprestaram um livro de Pablo Neruda e agora tenho uma colecção de antologias poéticas na minha estante. O apocalipse nuclear não me faria comer favas até ao dia em que almocei salada de favas com tomate e queijo fresco temperada com oregãos em casa de uma amiga, e agora experimento receitas com elas. E nunca achei a mínima piada a anime (desenhos animados japoneses) até que dei de caras com a série ergo-proxy. Agora ando a perseguir tudo o que os seus autores já puseram neste mundo, e outros autores se seguirão.
Sinopse: ao descobrir que se aproximava a destruição do ecosistema terrestre, a humanidade criou 300 indivíduos de uma raça especial de seres: os proxy. impossibilitados de se reproduzirem por causa do impacto tóxico no seu corpo, os seres humanos precisam da presença de um proxy nas cidades-aquário em que vivem, para que a sua força vital faça funcionar as incubadoras artificiais onde os fetos se desenvolvem. Mas e se um proxy quiser ser apenas humano? Se escolher apagar da sua memória o seu papel de semi-deus e misturar-se com a multidão para experimentar o que é ser um cidadão?
A puxar bastante para o ambientalismo, com gráficos maravilhosos, música dos Monoral no genérico e dos Coldplay nos créditos finais. Estou convertida. Fica uma amostra:
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colocado por Rita às 5:11 da tarde categorias: alma, aquecimento global, filmes, poluição, sci-fi 1 comentários
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colocado por Rita às 10:00 da manhã categorias: al gore, ambiente, aquecimento global 0 comentários
Mal me quer, bem me quer... estás a torturar a flor para quê, pá?!
Bem, olhando à minha volta, não posso dizer que conheça uma única pessoa que viva por alguns destes valores 'holísticos' e que esteja numa relação com uma criatura consumista alienada do impacto das suas acções no ambiente e na humanidade. Ou já esteve e removeu-se disso, ou conseguiu sensibilizar o/a dito/a para uma nova aproximação à vida.
Posto isto, resolvi pesquisar porquê a inundação de sites para 'green matching' (GreenPassions, Care2, etc.) . Afinal há tanto consultório emocional online, o problema já devia ter sido abordado algures. E afinal deve mesmo ser um problema. Encontrei dezenas de artigos sobre isto, com explicações detalhadas do conflito que se gera entre pessoas que têm aproximações muito diferentes ao mundo, principalmente quando o 'diferente' diz respeito à atitude ambiental. E o problema também existe à escala empresarial: o livro «Greener Marketing» [link] de Martin Charter e Michael J. Polonsky explica que entre empresas com visões diferentes do que deve ser o impacto no meio ambiente «the environmentalist partner is likely to exit the relationship when the alliance no longer meets its ecological goals».
Ficam uns excertos dos resultados mais interessantes. E a conclusão geral que em caso de incompatibilidade comprovada, o melhor é de certeza não insistir. De qualquer maneira, o material vai ser reutilizado, o que é bastante ecológico;)
- Can You Survive a Relationship with a Partner Who Isn't Green? no planetgreen [link] . Eric Leech, o autor de uma coluna sobre saúde sexual e romance 'ecológico', que parece um rapaz sensível e com algum discernimento, explica como podem os comentários que normalmente já caem mal, do tipo "essa história do aquecimento global é uma lavagem cerebral à humanidade" podem ser clivantes numa relação.
- Incompatible Desires and the Less is Less Principle no blog dos membros da Wellsphere [link]. Um dos membros disserta sobre a sua experiência de recusar prendas, jantares e convites para actividades que vão contra os seus valores, e o impacto que isso tem na sua esfera de relações. Ou aceitar, e o impacto que isso tem em si propria ao sentir-se hipócrita. E conclui que o melhor mesmo é viver com menos: menos tralha e menos bagagem 'mental', mais tolerância, porque para cada ganho para um dos lados, é provável que haja uma perda para o outro.
- 'Green rage' putting relationships at risk na secção Life Expressions do OneIndia [link]. São citados dois ínquéritos feitos a uma pequena amostra de britãnicos, em que se descobre que 1 em cada 5 nem sequer considera uma relação com alguém que não tenha os mesmos 'standads ambientais'. E que provavelmente vai haver chatices no trabalho se os colegas deixarem os monitores em standby durante a noite ou imprimirem a torto e a direito. Ui!
- I Love You But You Love Meat - no NY Times [link]. Um artigo sobre pessoas que escolhem as suas dietas por motivos éticos - e é bom que as suas relações estejam na mesma sintonia, ou já eram. Curiosamente, há uma facção oposta que também se recusa a estabelecer relações próximas com quem não estiver disposto a acompanhá-los em todas as experiências gastronómicas. Não deixa de ser engraçada a visão de Anthony Bourdain, autor do livro "Kitchen Confidential": «vegetarians, and their Hezbollah-like splinter faction, the vegans ... are the enemy of everything good and decent in the human spirit». E eu a pensar que os vegetarianos eram os radicais! De que é que ele se queixa, não é como se lhe estivessem a tirar o pão da boca, não é...?
Até breve:)...ler tudo>>
colocado por Rita às 4:20 da tarde categorias: alma, ambiente, amizade, comportamento, consumismo, eco-people, ecologia 2 comentários